Antes da marimba ser reconhecida individualmente e especificamente como sabemos hoje havia muita confusão entre aqueles que registraram uma categoria de instrumentos de origem africana. Transformaram marimba numa categoria. Este texto, que é um complemento à um vídeo que irá ao ar em Março no nosso canal mostrará algumas curiosidades sobre a marimba. Aqui, falaremos 10 coisas sobre a marimba ou, para especificar, a consolidação do termo marimba. 1. Originalmente as marimbas são instrumentos existentes nas variadas culturas africanas. 2. Cada nação africana tem seu tipo. Quem possui este instrumento como tradição consegue distingui-las e a qual cultura ela pertence. 3. Apesar das diferenças sutis, Congo, Angola, a cultura dos Minas, dos Ashanti’s ou do povo Moçambicano possuem instrumentos desse tipo. 4. As primeiras aparições documentadas de marimbas no Brasil aparecem em gravuras e aquarelas do período colonial, especificamente no século XIX, feitas por europeus. 5. O termo Marimba nas ilustrações mencionadas representava vários instrumentos diferentes. 6. As marimbas documentadas em ilustrações pertencem ao grupo classificado como percussão de altura definida. 7. As marimbas ilustradas no período colonial englobavam duas categorias: a dos xilofones e a dos lamelofones. 8. Ou seja, Mbiras e Kalimbas que pertencem ao grupo dos lamelofones e xilofones e marimbas que pertencem ao grupo dos xilofones. 9. Especificamente o termo Mbira não era conhecido pelos europeus no século XIX na corte do Rio de Janeiro. Por isso nos registros iconográficos desses instrumentos do período colonial havia o uso do termo Marimba como genérico. 10. Mbira é uma palavra originária da culturas do Moçambique e do Zimbabwe. Já o termo Marimba é advindo de idiomas como Kikongo ou Kimbundo angolanos. 11. Tradicionalmente, marimbas e mbiras são fabricadas pelos próprios músicos. Formando uma categoria muito comum nas culturas africanas chamadas de músicos-artesãos. ReferênciasSANTO, Spírito. Música Africana na Corte Imperial do Brasil. https://publicacoes.degase.rj.gov.br/index.php/revistaau/article/view/188
SILVA, “Salloma” Salomão Jovino da. Memórias sonoras da noite: musicalidades africanas no Brasil oitocentista. Tese de doutorado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2005.
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Manutenção e particularidades dos instrumentos musicais já foram mencionadas em inúmeras ocasiões. Afinação é um detalhe que aprofundamos recentemente (ver post anterior). Com uma abordagem diferenciada, foi necessário o apoio em artigos científicos e pesquisas sobre o assunto para complementar os dados utilizados nos vídeos. Um tipo de classificação de instrumentos, essa divisão relacionada à afinação pode ser considerada mais uma categorização. Trazemos aqui detalhes que complementam a discussão que fizemos em vídeo no nosso Canal do Youtube. Aqui também disponibilizamos as citações e argumentações citadas. Estruturação da música ocidentalPrimeiramente deve-se entender que as referências que possuímos, quando se trata de instrumentos musicais, estão ligadas à aspectos da colonização e as influências impostas por este evento. Por esta razão, o parâmetro discutido parte de argumentos baseados na música europeia que é de onde a maioria dos instrumentos mencionados aqui teve sua conexão. Assim, deve-se ressaltar a existência de sistemas de construção de instrumentos musicais que temos dentro e fora da música de concerto. Basicamente a música ocidental europeia que desencadeia na música que conhecemos hoje é baseada em estruturas modais, tonais, e outras combinações de sistemas sonoros. No entanto, os instrumentos que permanecem em uso são construídos dentro do sistema de tom e semitom - ou sistema tonal. Apesar disso, entende-se que os variados instrumentos existentes na cultura ocidental (descendente de parâmetros centralizados na colonização europeia portuguesa, espanhola, francesa e inglesa) possuem suas particularidades de construção. Dessa maneira, destacamos uma citação que corrobora para uma subdivisão que discute aspectos que influenciam na afinação, na técnica e na percepção do som desses instrumentos: "Ao contrário dos instrumentos de afinação fixa, como o piano e similares, em que a frequência exata de emissão reflete um compromisso exclusivamente expresso exclusivamente pelo temperamento, a modelagem das práticas constituintes da voz e outros instrumentos como cordas friccionadas e, em menor grau os sopros, constitui-se em um desafio cuja expressão é carregada de pequenas nuances. Embora esses instrumentos adotem os mesmos referenciais teóricos que os instrumentos de afinação fixa, eles possuem flexibilidade suficiente para fazer pequenas correções na tentativa de combinar intervalos mais importantes do ponto de vista contextual. Trata-se de uma necessidade de ordem psicoacústica, pois 'a afinação de uma determinada nota depende em larga medida do intervalo em questão ser melódico ou harmônico, uma vez que percebemos diferentemente os dois intervalos" (HENRIQUE, 2002, p.96 citado em SILVA, 2016, p.1204) Os argumentos disponíveis nesta citação serão discutidos e apontados em tópicos a seguir. Por se tratar de uma discussão bastante profunda, tentaremos decifrá-los com clareza.
Inseridos na categoria de instrumentos de afinação fixa, os instrumentos da família dos teclados são construídos dentro do sistema de tom e semitom. Ainda que sejam encontradas variantes quanto ao número de teclados (como nos órgãos) e de teclas como na diferenciação entre pianos acústicos, pianos digitais e teclados, esses instrumentos, assim como o acordeom, são construídos com teclas que soam notas naturais padronizadamente brancas e teclas pretas que representam a sonoridade das notas alteradas, os semitons. Os instrumentos de teclado tem em sua construção uma estruturação fixa de tom e semitom que cobrem as 24 tonalidades que compõem o chamado sistema de afinação temperada.
Quando se trata de afinação, mencionar as cordas friccionadas, os sopros e a voz, recai sobre a questão de uma afinação que necessita de mais atenção. A regulagem ocorre enquanto o instrumento é executado, diferente de instrumentos de afinação fixa. Nesse sentido, instrumentos de teclado possuem uma afinação pré-organizada que se mantém sem grandes questões.
A percepção dos intervalos na música e a afinação não fixaEntende-se que a busca pela precisão vem da medição do som dentro da relação de tom e semitom. Para isso, é necessário um estudo de intervalos que medem a maneira que percebemos o som. O som, portanto, possui proporções que foram usadas para fundamentar a relação de tom e semitom tão conhecida e usada na música ocidental de origem europeia: "'O intervalo de tom se divide em 9 comas'. Dessa maneira, 'essas nove pequenas partes que separam ou dividem um tom' acontece[m] com [a] 'proposta [de] igualar os semitons em partes perfeitamente iguais'" (MARIA, 2016 citado em SILVA, 2020, p.131). Apesar do sistema ser baseado em tom e semitom, há uma divisão sonora ainda menor que o semitom que delimita o tamanho da distância a qual se dimensionam os intervalos. A subdivisão em comas aparece enquanto argumento científico para explicar a imprecisão da afinação de instrumentos musicais como as cordas friccionadas, sopros e a voz. Portanto: "Apesar do violino e do violoncelo [por exemplo], estarem inseridos no sistema de afinação temperada, segundo Afonso Maria (2011), nos instrumentos de corda friccionada, os intervalos de 5ª e 4ª 'não são, em termos acústicos, perfeitos" (MARIA, 2011 mencionado em SILVA, 2020, p.130). Um exemplo interessante apontado na citação, que foi colocada em vídeo, é a questão dos intervalos justos. A classificação dos intervalos delimita bastante essa visão, quando se trata de afinação. As consonâncias¹, parte importante do sistema tonal retratadas nos intervalos de 4ª, 5ª e 8ª justas, são vistas como intervalos perfeitos. Essa perfeição em instrumentos de afinação não fixa e na voz, torna-se irregular no caso das 4ª e 5ª. Não só intervalos justos enfrentam a "imperfeição" na hora da execução, mas intervalos dissonantes também passam por essa questão. Especificamente mencionado num livro sobre a performance do violino são encontradas questões quanto a técnica e a execução desses intervalos. Assim: "Intervalos de quarta diminuta raramente são suficientemente diminutos; a nota mais baixa é muito baixa ou a nota mais alta é muito alta. Quintas diminutas na forma de arpejo são enganosas por não conseguir colocar a terça do acorde alta o suficiente e a sétima do acorde baixa o suficiente. Sétimas diminutas como outros intervalos diminutos, são frequentemente diminutos descuidadamente. Por exemplo, a nota inicial da tonalidade não deve ser colocada muito alta. [...] Intervalos aumentados raramente são altos o suficiente. Eles necessitam de um alongamento incomum [do dedo], pois com frequência se puxa um dedo ou outro ligeiramente fora da sua posição" (BOSTELMANN, 1947, p. 51-52 citado em SILVA, 2020, p.134)². De acordo com o contexto harmônico ou melódico esses intervalos podem variar e ser corrigidos. Como ilustrado nas citações acima e abaixo, a afinação, aqui, portanto, está sempre em processo de ajuste principalmente ao tocar. "... nos instrumentos de afinação não fixa, como as cordas [friccionadas] [...] os interpretes tem a liberdade de optar por certos tipos de entoação dos intervalos e utilizar outros tipos de afinação" (ZUMPANO, GOLDENBERG, 2016 citado em SILVA, 2020, p.130). Na citação acima, inclusive, é apontado o conceito de entoação já mencionado anteriormente. Postado em nosso perfil do Instagram (@portal_caminhosdosom), "entoação" estava ligada somente ao ato de cantar. No entanto, aqui mencionamos este conceito como a responsabilidade do músico fazer seu instrumento, ao tocar, soar afinado. Independente do contexto ou sistema de afinação ao qual este tenha como referência. A partir deste conceito, é possível perceber como acontece o uso desses instrumentos em outras culturas. Cordas friccionadas, sopros e a voz adquirem características específicas de acordo também com o contexto geográfico. Para isso, vale a menção de uso de violinos, para citar um exemplo, nas culturas indianas, turcas e do leste europeu demonstrando uma grande ressignificação desses instrumentos. Para mais informações sobre o tema visite nosso Canal no Youtube e veja os vídeos desta temporada. 1. Inclui-se entre as consonâncias o intervalo de 3ª. | 2.Observação: tradução retirada de SILVA, 2020, p.134. ReferênciasSILVA, Agata Christie Rodrigues Lima da Silva. Aspectos estéticos e estilísticos das sonatas de Glauco Velásquez. Dissertação de mestrado. UFPB. 2020
SILVA, Cesar Augusto Pereira da. Entoação em instrumentos não-temperados: análise de execução da Suíte nº1 para violoncelo (BWV 1007) de Johan Sebastian Bach. 2016. BOSTELMANN, Louis J. An Analisys of violin practice. O. Diston Company. 1947. https://www.damvibes.com/pt/teoria-musical/24-tonalidades-musicais/ Dicas práticas e teóricas são o nosso forte. No entanto, o universo da variedade de instrumentos musicais é fascinante. Por essa razão e pelo fato de entendermos a importância de conhecer instrumentos e identificá-los, em nosso portal são encontradas as mais variadas formas de aprender mais sobre esse universo. Entenda que o trouxemos sobre instrumentos musicais os identifica de maneira bastante específica e detalhada. Tiraremos vídeos ou posts que falam profundamente de alguns instrumentos porque o que mostraremos será uma visão mais ampla de classificação. Um primeiro passoApesar de existir diversos instrumentos que partem de outras origens, a classificação de instrumentos que vamos nos basear nasce da orquestra sinfônica. Apesar disso, devemos entender que posteriormente alguns deles foram absorvidos em outras combinações musicais. Dentro da orquestra sinfônica temos o que chamamos de famílias. Esta categorização nada mais é do que grupos de instrumentos com funções específicas. Nesse caso, podemos começar com instrumentos que são usados na música clássica, como Violino, flauta, harpa, piano, tímpano e, com o avançar das classificações, agregar e entender instrumentos advindos de outros contextos. Famílias e funçõesAntes de chegar a classificação devemos entender a estrutura da orquestra para depois especificar os grupos de instrumentos. Uma vez que em determinado momento do século XVI a orquestra se consolida, devemos ter em mente que sua estrutura se organiza com instrumentos que fazem base e peso, instrumentos que preenchem as texturas e instrumentos que são responsáveis pelas linhas sonoras de destaque. Nesse ponto, devemos entender também que essas funções não são fixas e podem transitar entre esses grupos. Partindo do princípio de grave e agudo, instrumentos graves como o tímpano, a tuba ou o contrabaixo, de modo geral, se colocam na base. Instrumentos que são utilizados para o preenchimento de texturas na música, coincidem com instrumentos de tessitura média, como a viola, a trompa ou o clarinete. Instrumentos utilizados nas linhas de destaque coincidem com instrumentos de som agudo como o violino, a flauta e o trompete. Também são vistas as diferenças entre instrumentos de altura definida e indefinida. Instrumentos como o violino, o oboé, o tímpano ou a harpa, produzem som com altura definida. Estes são chamados de instrumentos melódicos. Por outro lado, encontramos instrumentos que produzem som sem altura definida, como o pandeiro, o triangulo ou o bumbo. Estes instrumentos quando tocados são percutidos e podem ser utilizados enquanto recurso de efeito. Dessa forma, dividimos a orquestra enquanto grupo em duas partes: instrumentos de altura definida, melódicos ou harmônicos e instrumentos de altura indefinida, aqueles que são percutidos. Instrumentos melódicos produzem uma única linha melódica, ou seja, seu som executa uma nota de cada vez em sequencia. Sua sonoridade pode ser organizada com notas de duração variada. Instrumentos harmônicos, minoria na orquestra, são aqueles que produzem som de várias notas ao mesmo tempo, como o piano. Assim, instrumentos sem altura definida produzem apenas duração, timbre e ritmo basicamente chamados de instrumentos de percussão. A classificação de instrumentos pode alcançar também a forma a qual os instrumentos são construídos e tocados. A orquestra pode ser dividida também por categorias como, sopros, cordas e percussão. Essas três categorias mantém essa organização ainda bastante ampla.
Ampliando três divisõesDepois de discutida a natureza de execução e construção dos instrumentos, podemos adentrar as inúmeras famílias categorizadamente. Uma vez somados os pontos delimitados nos tópicos anteriores, tratamos de maneira mais específica cada categoria. Cordas Existe a categoria das cordas friccionadas, violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Esta especificação vem da maneira que estes instrumentos são tocados. Nesse caso, as cordas desses instrumentos produzem som através do atrito de um arco. Apesar de ainda serem usados na orquestra, alguns desses instrumentos foram absorvidos por outros contextos. É comum que violinos, contrabaixos, e ocasionalmente violoncelos, sejam vistos em uso fora da orquestra. Vide o vídeo sobre a Família das cordas friccionadas: CLIQUE AQUI. Existe também, baseada na maneira de tocar o instrumento, a categoria das cordas dedilhadas a qual se encaixa a harpa. Se mantivermos a orquestra como base, teremos poucos instrumentos, entretanto, esta categoria se estende a instrumentos como o banjo, bandolim, cavaquinho, violão, entre outros, usados fora da orquestra. Saiba mais AQUI. Sopros Na categoria dos sopros temos duas subdivisões. Na primeira, chamada de família das madeiras, baseada no material de construção desses instrumentos, temos flauta, oboé, fagote, clarinete. Na segunda, a família dos metais, também denominada com base no material de construção, temos o trompete, trompa, trombone e a tuba. Apesar de ambas as categorizações serem comuns dentro da orquestra sinfônica, instrumentos como a flauta, o clarinete, o trompete e o trombone foram absorvidos na música popular. Saiba mais AQUI. Percussão A maioria dos instrumentos de percussão fizeram o caminho inverso de fora para dentro da orquestra. As possibilidades desse grupo vem da cultura popular para a música e cresce a cada ideia criativa que um compositor ou arranjador passa a ter. Nesse contexto, a subdivisão instrumentos de altura definida ou indefinida, também marca a frequência e o uso de instrumentos de percussão na orquestra sinfônica. Instrumentos de percussão de altura definida são aqueles que, embora percutidos, produzem notas, ainda que possuam limitações nesse aspecto. Nesse caso, temos, o tímpano, xilofone, marimba e o berimbau. Instrumentos de percussão de altura indefinida são inúmeros em timbres e efeitos. A cada dia um novo instrumento pode ser adicionado na orquestra que, por conta disso, nunca para de crescer em tamanho. Assim, vale destacar os mais comuns, ainda que existam muitos instrumentos em particular que podem ser adicionados a depender da nacionalidade, do efeito e do timbre desejado pelo compositor ou arranjador. Nessa categoria temos: pandeiro, triângulo, bumbo, gongo, carrilhão, entre outros. Siba mais AQUI. Teclados A categoria dos teclados entra ocasionalmente na orquestra e possui apenas um instrumento, o piano. Existem outros instrumentos que se encaixam neste grupo, mas a maioria deles é usada fora deste contexto, pelo menos no Brasil. Assim, além do piano temos o órgão, o acordeom e o teclado, enquanto "evolução" do piano. O piano e seu derivado, o teclado, é um dos que mais aparece usado também na música popular. Em contrapartida o acordeom, por exemplo, pelo menos no Brasil, se consolidaram na música popular. Saiba mais AQUI. Passarinho! Que som é esse?O título escolhido para este texto traz a lembrança de um programa exibido nos anos 1990 como um quadro do programa Castelo Ratimbum. O progrma tinha como finalidade ensinar os a identificação dos instrumentos e seus som. Ao mesmo tempo remete ao assunto classificação de instrumentos, ainda que saber identificar som e o nome dos instrumentos pode ser visto como pré-requisito para a classificação de instrumentos. Vale revisitar as cenas deste quadro porque a maneira a qual a ideia é feita é bastante educativa. Em nossos portais é possível encontrar os episódios deste programa. Veja AQUI. VariáveisClassificação de instrumentos é um assunto que pode conter variações de estudioso para estudioso. Usando o livro Instrumentos de Orquestra de Roy Bennet como referencia e adicionando alguns pontos que podem faltar em nosso ponto de vista, construímos uma abordagem apenas com preocupação didática. Nesse sentido, conclui-se que a possibilidade de organização e uso de instrumentos é bastante ampla e variável. Ainda que partimos do contexto orquestra sinfônica, deve-se abrir os horizontes para contextos diferentes comuns na música popular. Isso também é um assunto de grande importância. Uma vez que a classificação de instrumentos é compreendida, pode-se também pensar na possibilidade da combinação de instrumentos na música de modo geral. De certa forma, estas conceituações são interessantes para entender como a música é feita e porque algumas combinações são mais comuns do que outras. Para mais sobre instrumentos musicais acesse ou busque outros materiais em nossos portais! *Outras classificações de instrumentos de percussão: Saiba mais aqui ou aqui.
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