A série "Explicando meme" disponível em nosso canal do youtube também discutida por aqui no texto "Aprendizado divertido: explicando meme", foram novas maneiras desenvolvidas para estudar e ensinar teoria musical. A ideia de ampliar explicações sobre relógios costumizados foi o terceiro episódio dessa série no nosso canal: "Relógio Musical: desvendando símbolos musicais", que também desencadeou postagens sob o título "Desvendando símbolos" no nosso perfil do Instagram. O subtítulo desse segundo episódio da série mencionada, gerou inúmeras temporadas de análises e comentários detalhados sobre significado de símbolos musicais básicos e cotidianos usados como elementos decorativos em relógios. Além disso, já destaco que, em nossa aba "Materiais", você poderá encontrar diversas explicações gráficas exclusivas sobre o assunto, além de aulas, vídeos curtos e explanações sobre matérias básicas da teoria musical. Quanto aos relógios, neste texto, traremos todas as temporadas iniciais, bem como explicações adicionais que serão somadas à posts isolados que também são compostos de relógios. Além disso, colocaremos a disposição do nosso público os novos relógios da temporada 2024, com explicações detalhadas. Temporada 2022Símbolos variados e o raciocínio da equivalência A primeira temporada de relógios foi publicada em 2022. Contendo uso, em primeira possibilidade, de símbolos da escrita musical, sua estrutura é bastante interessante quando se trata da relação entre cotidiano e música. Desde que começamos este tipo de abordagem, entendemos que poderíamos transformá-las em algo frequente. Nas primeiras páginas do primeiro relógio abordado, explicamos como funciona os tipos de relação numérica em relógios de ponteiro. Depois, partimos para a explicação sobre os símbolos musicais usados e sua relação com os números padrão. E, por fim, adiocionamos explicações mais detalhadas de símbolos não tão comuns da escrita musical que foram usados. Como falamos, esse primeiro relógio possui um vídeo da série "Explicando meme", em que a explicação traz detalhes sobre os relógios e ajuda na sua compreensão de forma mais completa. Veja: Nessas temporadas iniciais, os relógios eram mais complexos, com uso mais expressivo de símbolos da escrita musical. Dessa forma, as primeiras seis temporadas se mostram mais ricas em detalhes e símbolos que nas mais recentes. Dito isso, o relógio da temporada seguinte, também possui suas especificidades quando se trata de símbolos. VEja: Em sua forma, este é um dos poucos relógios que são quadrados. Nesse sentido, sua estrutura traz a discussão sobre os números representativos das figuras de duração do som, quando sua soma remete à numeração padrão, que relembra a relação de divisão entre as figuras e sua proporção. Quiálteras, abreviaturas e articulaçõesJá o relógio da terceira temporada traz referências da escrita musical bem mais complexas que as anteriores, servindo para inserir no vocabulário de símbolos da escrita musical mais elementos. Nesse caso, também temos a alusão a organização numérica eventualemente usada neste tipo de relógio. Aqui a relação de símbolos se mostra através da soma de valores ritmicos que remontam números padronizados no relógio. Incluisive, é uma excelente forma de abordar o uso de quiálteras e outros símbolos ornamentais Simplicidade padronizadaA partir dessa temporada, que é a 4ª, temos a simplificação da estilização dos relógios. Com símbolos recorrentes anteriormente e com relações somente de ocupação do lugar dos números, este relógio aparece com menos símbolos que os anteriores. Usando o recurso gráfico de espelhamento, vemos nas explicações que entender um lado do relógio significa entender o outro. O relógio a seguir é feito de figuras similares ao anterior com algumas combinações adicionais. Também é bastante simples apesar de compor algumas exceções. Talvez a principal diferença estrutural entre ambos seja a ausência de espelhamento e sibstituição de alguns símbolos. Veja as explicações abaixo: O que há de diferença marcante entre este relógio e anterior é a adição de símbolos como a clave de dó, pouco usada como decoração e o piano de cauda no centro juntamente com os ponteiros. Armaduras de clave e tonalidadesEste relógio traz símbolos de um contexto mais avançado relacionado a relação das tonalidades. É interessante que a quantidade de acidentes fixos remonta a relação numérica dos relógios convencionais. Para isso, deve-se ter em mente como funciona a organização do círculo das quintas e das armaduras de clave. Esta seleção de símbolos aparece como uma excelente forma de reorganizar nos estudos este aspecto da teoria musical. Aqui temos um relógio que também é bastante complexo como os das primeiras temporadas. Relógios da temporada 2023Os relógios da temporada 2023 são menos complexos, mas com mistura da ilustração da clave no pentagrama e os costumeiros símbolos musicais. Como diferencial, teremos a aparição de instrumentos musicais, algo raro anteriormente. Relógios feitos de instrumentos de percussão e de violoncelo se farão notar. Entre os primeiros relógios da temporada, temos um feito de prato de bateria ou simplesmente prato, se este estiver sendo usado individualmente como instrumento avulso de percussão. Veja: Este relógio possui figuras da escrita musical similares aos encontrados nos primeiros relógios vistos. Dessa vez, vemos uma frequência maior de figuras pontuadas, além dos símbolos convencionais. Todos os relógios explanados anteriormente e posteriormente foram explicados em vídeo no nosso canal. Apesar de serem criados em 2023, em fevereiro de 2024, todos esses relógios foram apresentados. Veja: Adendo na temporada 2023Retomando a reavalização dos relógios já publicados, como continuação do vídeo anterior foi feito um adendo sobre o relógio de prato de bateria. Relacionado à sua estrutura de símbolos usados no lugar dos números. Preocuados com uma questão notada posteriormente a edição dos vídeos, falamos de uma correção. Veja: Um híbrido entre instrumento e escritaNesse caso encontramos pela primeira vez um relógio dentro das convenções, usando números arábicos, mas com alusão a um instrumento e à escrita musical ao mesmo tempo. Até então isto não havia acontecido, pois é perceptível que são poucos símbolos da escrita musical que aparecem. Veja: Nesse mesmo estilo foi encontrado outro relógio em que a diferença está na estética. Em preto e branco, como se se tratasse de ícones da escrita musica sobre papel, não encontramos uma metade completada por um teclado. Nesse caso, o pentagrama se completa em si mesmo, Formando um círculo. Como principal diferença do anterior, não temos alusão ao piano. Veja: Aqui, a quantidade de ícones é muito maior e mais embaralhada, com o pentagrama colocado como moldura circular. Como padrão, de certo modo, esta estrutura remete aos relógios circulares, enquanto os demais trazem alusão à instrumentos de vários tipos mantendo os números arábicos ao invés de símbolos musicais. Alusão à instrumentosEste é o primeiro relógio da temporada que possui um instrumento como base. As figuras musicais são poucas, se compararmos esta imagem com as anteriores. Não há símbolos musicais no centro do relógio, somente ao redor do que seria o corpo do instrumento. Nesse caso, temos mais um artigo decorativo do que algo que nos seria útil como abordagem na teoria musical. Entretanto, poderia ser usado como exercício de identificação de instrumentos musicais, no contexto da apreciação musical. Temporada 2024Antes de entrarmos na temporada de relógios inseridos nesta série, trouxemos à parte relógios feitos de instrumentos, mas que não possuem muita relação com a escrita musical. Estes relógios aparecem na série de posts "Partes da casa, móveis e objetos estilizados com elementos do universo musical". Veja: Predominânica dos símbolosA temporada 2024 de relógios musicais traz uma quantidade menor de símbolos da escrita musical e mistura a estética de instrumentos inteiros com a abstração de suas estruturas. Símbolos como a clave aparecem de forma literal e desconstruída. Além disso, o uso de acessórios para instrumentos e suas estruturas completas também vão aparecer. Nesse ano, pelo número de relógios e pela simplicidade estrutural, pensamos em mantêlos agrupados em categorias. Em razão de sua estruturação e da menor frequência do uso de ícones da escrita musical, não dividimos em temporadas com explicações muito detalhadas.
2. Colcheia Com um ar mais sofisticado, este relógio possui, como figura da escrita musical, a forma de uma colcheia. Em sua forma de organização, além dos símbolos clássicos de escrita, o mais interessante é que traz o nome das notas musicais básicas no lugar dos números, algo que não havia sido visto em temporadas passadas. 3. Amor pela música De forma simbólica, este relógio é composto de uma partitura que reveste o fundo da estrutura do relógio. Este objeto decorativo se faz interessante pela sua forma de coração e não nos coloca atraídos pela discussão de seus elementos. Não possui marcação de números e nem de figuras simbólicas da escrita musical além. Pode ser visto como uma metáfora. 4. Branco no preto O relógio a seguir não é precisamente uma estrutura completa, mas algo que traz pontos estruturados. Não há ponteiros, mas há o lugar onde os números-chave estariam, agora ocupados por figuras da escrita musical. Em sua simplicidade temos colcheia, semicolcheia e a clave de sol; na parte inferior um teclado. Essa divisão com a alusão de um teclado remete relógios das temporadas anteriores. 5. Miscelânea de símbolos Nesse caso, há uma fusão de lembranças, porque parte do centro desse relógio é a mesma de outros dois que já apareceram por aqui. Em sua borda, vemos uma miscelânea de símbolos que traz uma mesma versão em estética mais sofisticada com a cara dos relógios de bolso do século XIX. 6. Notas soltas Quando o vi, fiquei na dúvida de como seria montado. Não há uma base estrutural, suas notas são soltas e pairam ao redor dos ponteiros. Na borda externa, os símbolos se organizam na posição do que seriam os números conveniconais. Existe uma variação de figuras específicas: semicolcheias, colcheias, ambas ligadas pelas bandeirolas, fusas, mínimas, bemóis e bequadros, são os símbolos que mais aparecem. 7. Piano em círculo Em sua simplicidade, o que há de musical neste relógio é o teclado de piano. Seus números são os romanos (explicados no primeiro relógio que mostramos), não há grandes símbolos ou recioacínios elaborados. Este é mais um relógio decorativo. 8. Mescla de claves com outras estruturas Nesse caso, a clave reina como estrutura referencial, mas vários elementos estão a ela vinculados. São vistos o pentagrama com algumas notas, um teclado de piano distorcido em seus contornos e alguns poucos símbolos musicais. Os números do relógio aparecem em quatro posições básicas e, em um deles, é possível encontrar um piano de cauda. Esta coleção é cheia de variantes em sua complexidade. Veja: 9. O piano em si Entalhado em madeira como outros relógios por aqui, este retrata a figura de um piano de cauda com direito a teclado e alguns símbolos da escrita musical. Bastante convencional, é um objeto completamente decorativo. 10. Violões Neste primeiro relógio temos uma estrutura circular, como o padrão das temporadas iniciais. Uma estrutura que remonta o orifício de propagação do som de um violão, traz alusão a um violão elétrico. Há números em locais-chave, mas com um erro. No lugar do que seria um número 12, há a repetição do número 3, algo que não havia sido notado anteriormente. No relógio abaixo, já encontramos o aproveitamento do corpo de um violão inteiro na estrutura. Do mesmo tipo que o anterior, traz em sua parte superior o uso de números romanos. Como base, temos partituras que foram usadas para forrar o tampo. Não há, portanto, especificidades quanto à símbolos da escrita musical. O último relógio desse grupo, entalhado em madeira, é mais abstrato e traz alusão ao corpo de um violão e alguns elementos da escrita musical. Como um dos poucos modelos que trouxemos, não se trata de um tipo de parede, mas de mesa, que remete à um artigo decorativo. 11. violoncelos Trago aqui dois modelos de relógio que fazem alusão a instrumentos da família das cordas: violino e violoncelo. Similares à um relógio que mostramos na segunda temporada, aqui temos um relógio entalhado em madeira e outro que não temos certeza do material. Enfim...Este longo post começa mostrando relógios usados para fins didaticos e chega na ideia desse objeto com fins decorativos. Todos eles, foram divulgados em nossas redes sociais e no canal do Youtube. Depois de tudo que já tratamos, deixaremos outros assuntos ocuparem nossas mentes. Estes relógios estão reunidos aqui com intuito de não perdê-los no mar de informação que vai ao ar toda semana. Caso haja curiosidade em mais assuntos, escreva nos comentários.
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O metronomo é um acessório que nem todo mundo tem, mas deveria ter a seu lado dutante todos os momentos de estudo. É difícil lidar com ele, porque você pode deixá-lo para trás, mas é com ele que você aprende a resolver problemas de pulsação e andamento. Com ele você poderá aprender a definir e diferenciar as velociades e quão possíveis ou mais difíceis elas poderão ser. Mas, antes de entender sua relação com o andamento, devemos entender de onde veio a adoção de seu uso. Evolução do metrônomoA pulsação é algo essencial para juntar vários músicos tocando juntos. A ideia do metrônomo parte do princípio em que instrumentistas e cantores precisam estar cantando e tocando seus instrumentos simultaneamente. Assim, o metrônomo surge como um equipamento que fornece a constância da pulsação em qualquer velocidade que se deseja. Veja abaixo como surgiu este inusitado equipamento: Andamento e velocidadeAgora que já entendemos o que é e de onde veio a ideia do metrônomo, vale entender a associação deste elemento ao cotidiano dos estudos, aulas e ensaios de música. O metrônomo fornece, em gradações variadas de velocidade, a pulsação a qual uma música escrita em partitura poderá ser. Por isso, devemos pensar que a velocidade, também chamada de andamento em música, se mede e possui termos especificos de identificação. No diagrama abaixo explicamos em detalhes como funciona os andamentos em um metrônomo. Veja: Andamento segue sendo um dos ítens mais importantes da prática musical. Aqui explicamos um pouco sobre a história do metrônomo, mecanismo usado para medir o andamento e sua velocidade por músicos, instrumentistas e cantores. Outros assuntos essenciais podem se juntar a questão do andamento. Em nossa página de materiais trazemos diversas aulas, vídeos, gráficos e cards que discutem assuntos importantes para alunos de música que precisam desenvolver aspectos específicos da teoria musical. Visite nossa página de Materiais.
A partitura, como um elemento da escrita musical, possui uma quantidade considerável de símbolos. Pensando neste aspecto e relembrando a especificidade deste tipo de escrita, em nossas redes sociais, foi desenvolvido explicações e materiais sobre a compreensão e o significado desses símbolos. Através da série "Desvendando símbolos" e outras postagens individuais, juntaremos neste post, um dicionário com os principais elementos da escrita musical. Articulações e outros símbolosPizzicato, staccato, legato, compassos em pausa, acento e direção de arco são alguns símbolos desvendados nesta coleção de gráficos que foram disponibilizados nas redes sociais. Veja abaixo a explicação concisa: Dicionários e abreviaturasAlém dos símbolos do tópico anterior, temos uma coleção daqueles que aparecen nas partituras para instrumentos que não falamos muito por aqui. Como é possível perceber, muitas opções são direcionadas à instrumentos da família das cordas. Com a preocupação de facilitar o entendimento dessa grande variedade de ícones e símbolos, aqui traremos um dicionários com esses símbolos e suas interpretações. Dentre sua variedade, temos andamentos, sómbolos e abreviações de caráter, expressividade e ornamentos. Veja: Dicionários de símbolos e termos essenciaisDepois de uma vasta seleção de abreviaturas e símbolos usados no contexto da escrita destinados aos mais variados instrumentos e formações instrumentais, foram selecionados 14 termos essenciais que devem ser decorados. Vale a pena tê-los na ponta da língua porque uma hora você, ou quem estiver ao seu redor num ensaio, na aula ou no estudo, poderá precisar. Veja: Além dos termos impressindíveis do vocabulário musical, vale destacar símbolos considerados mais frequentes. Abaixo, destacamos um dicionário em que estão os principais ícones da escrita musical e que aparecem para a maioria dos instrumentos. Em contrapartida, também utilizamos os nomes desses símbolos em inglês, como curiosidade e forma de ensinar outro idioma através de um elemento importante no universo musica. Veja: Vale destacar que temos uma postagem por aqui (Dicionário musical em inglês) feita com um grande número de expressões em inglês, baseadas nas nossas postagens no instagram com correspondência de expressões de símbolos em idiomas como o inglês. Veja também outros materiais...Esses dicionários e os símbolos discutidos fazem parte do material didático que diposnibilizamos em nossas redes e no nosso canal no Youtube. Entendendo a importância deste conteúdo, decidimos disponibilizá-los também em nossa página de materias aqui no site. Inclusive, trazemos esses dicionários para que o acesso a tudo isso não se perca somente nas redes. Muita coisa interessante e de grande utilidade quando se trata dos estudos de música, tanto teórica quanto prática, estão nas nossas redes e por aqui.
Dito isso, convidamos a todos para vizualizar uma nova mudança que fizemos em nossa página Materiais e ver tudo o que está disponível por lá. Este acesso será permanente. Pouco a pouco iremos adicionar outros assuntos relacionados à harmonia e até percepção musical. Passe lá para ver! Se você acompanha nosso canal do Youtube, já está acompanhando nossa nova fase. Como um interesse para quem gosta de música, passamos a considerar divulgar noticias sobre artistas musicais e outras novidades relacionadas ao que acontece no mundo da música no momento. Inicialmente, as pautas têm ido ao ar semanalmente com um compliado de assuntos relacionados à personalidades envolvidas com a música, cantores, compositores, fatos históricos outras coisas que são interessantes do nosso unoverso. Começamos cubrindo assuntos sobre artistas de alcance no Brasil, espandimos para artistas da música internacional e cubrimos o carnaval. Os programas chamados "Giro do Som - dando um giro nas notícias do mundo da música", estarão disponíveis numa playlist exclusiva caso você queira seguir a série de notícias da música atual. Também deixamos uma segunda playlist, "Cortes do Giro", que trarão as principais notícias individualmente. Inscreva-se no nosso canal para ter acesso sempre que chegar uma notícia fresquinha!
Instrumentos musicais são bastante delicados e requer cuidados constantes. Para isso, é precijo que haja visita constante à um profissional para tratas de desde ascpetos mecânicos e estruturais como estéticos. Inclusive, vale destacar que a vida útil de instrumentos musicais é deveras longa, quando podemos encontrar violinos de 100 anos e teclados de 30 ou 40 anos. Ainda assim, há que prefira ceder suas atenções ao consumo e sempre renovar seus instrumentos por medelos de última geração. Ou ainda, aqueles que preferem reaproveitar instrumentos usados e danificados como um fornecedos de peças. Nesse sentido, como uma alternativa ao reaproveitamento de instrumentos passamos ver em circulação móveis, partes da casa ou objetos feitos de partes de instrumentos ou que imitam elementsos do mundo da música. Em razão da variedade de possibilidades desse tipo de aproveitamento, vamos comentar vários tipos de instrumentos musicais e outros elementos do universo da música que foram usados para estilizar partes da casa e móveis 1. Partes da casaÉ comum que se encontre escadas, corrimões, portas, janelas e paredes. O mais óbvio para este tipo de costumização é a escada. Sempre é possível encontrar escadas desenhadas como um teclado de piano. Por outro lado, também encontramos também janelas, grades e portas estilizadas. Nesse caso, não se trata do uso de instrumentos musicais como parte da estrutura da costumização, mas da reprodução de símbolos da escrita musical ou mesmo do desenho teclado. Além de partes estruturais, o cômodos específicos como o banheiro podem ser facilmente modificados. Acessórios usados no vaso sanitário ou mesmo pias estilizadas, podem ser uma modalidade curiosa de modernização. Não é comum instrumentos musicais nesse ambiente da casa, mas alguns designers acharam que seriam um boa ideia essa experiência decorativa 2. Mesas, balcões, cadeiras e bancosMóveis são sempre elementos que possuem facilidade de costumização por conta de seu tamanho. As ideias de transformação vão desde o couro ou o tecido de revestimento até a escolha do material de estruturação de um móvel, fora quando se pensa no aspecto decorativo de cada móvel. Nessa longa lista, mostraremos mesas, principalmente de centro e escrivaninhas, cadeiras, balcões e bancos que foram feitos com peças de instrumentos musicais, partes do corpo ou reproduzem elementos do universo musical. 3. Relógios estilizadosAqui pelo Portal Caminhos do Som, temos muito apreço por relógios customizados quando em nosso canal do Youtube e em nosso Instagram já foi muito falado sobre relógios customizados. Usados como ferramenta de estudo de teoria, esse tipo de objeto é bastante interessante. Nessa seção do texto, trouxemos relógios construídos à partir do corpo de algum instrumento. Foram encontrados, além dos vários relógios musicais, relógios 4. Estantes, prateleiras e material de escritórioOutro móvel que é comumento estilizado ou adaptado para formatos específicos temos as estantes em primeiro lugar e prateleiras em segundo. Os formatos, quando se trata de adaptações, representam símbolos da escrita musical que aparecem em estantes e prateleiras. Quando temos móveis em formato de instrumentos temos o reaproveitamento de partes ou de seu corpo inteiro. Dessa maneira, encontramos violoncelos, violões, bumbos e caixas de bateria como forma de representação em estantes de variados tamanhos. Além de estantes e prateleiras, temos outros objetos de uso frequente no ambiente dos escritórios. Portal lápis e canetas, pendrives, teclado, bloco de nota, porta-guarda-chuva, caneca e até ventiladores são alguns dos inúmeros ítens da nossa lista que foram customizados. 5. Camas e roupa de camaEm nossa longa lista de ítens, existem alguns objetos, se assim podemos chamar, que apesar de serem de grandes proporções surpreendem no resuldado. Quando se trata de estilização, as camas e o que envolve seu universo são verdadeiros paraísos de um cenário curioso que chama muita atenção. Em uma delas, a cabeceira é que foi costumizada, algo muito comum. Apesar de fácil de encontrar ou reproduzir, temos um belo efeito de cores que atrai os olhos. A seguir, também vemos a roupa de cama temática. Isso também é muito comum e você pode reproduzir desenhos ilustrações e até instrumentos musicais fácilmente na roupa de cama. Como outra possibilidade de costumização, temos o móvel. Destacam-se camas que são feitas como reprodução da estrutura do corpo de um instrumento. Na primeira, as teclas do piano foram colocas em toda a estrutura da cama, enquanto que seus lençóis, colcha e almofadas são mais comuns, mas mantém à paleta de cores. Na segunda cama, vemos a reprodução estrutural de um instrumento da família das cordas Com um formato complexo, foram reroduzidas até as cordas e outros elementos da anatomia desses instrumentos. 6. Luminárias e abajoursOutro objeto que os designers reproduziram toda a sua criatividade customizando ou reproduzindo diversos elementos do unoversos musical, foram luminárias. Nessa categoria de objetos para casa encontramos, como o padrão desta série, objeos feitos inteiramente de instrumentos, parte deles ou apenas sua representação. A variedade desta cateria é bastante grande. 7. Adegas e frigobarsDe todas as ideias de customização, as de reproduzir adegas em instrumentos é a mais excêntrica, para não dizer estranha. Se você nunca viu uma coisa parecida, verá agora. Um objeto que é simples, passa a ser uma coisa bastante estranha, que no caso do uso de unstrumentos de corda, como um de nossos exemplos, distorce a forma doo instrumento. Por outro lado, encontramos uma outra adega, que fou feita a partir da caixa de uma bateira, o que tmbém parece estranhos para os olhos. Como um elemento ainda pior que as adegas, foi a ideia de um frigobar feito à partir também de uma caixa de bateria. Soa ainda mais estranho que as ideias anteriores. Muitas ideias conectadasDepois de uma longa lista de categorizações de objetos customizados, devemos chamar a atenção que este texto surge à partir de um dos vídeos que irá ao ar em nosso canal em que estes móveis e objetos serão discutidos e avaliados. Dividida em dois episórios, é interessante ver como as coisas foram feitas e as ideias para estas adaptações foram realizadas.
Através desse assunto, foi possível entrar em aspectos presentes na construção de instrumentos musicais variados e discutir materiais e outros pontos de sua estrutura. Vale a pena assistir as discussões travadas ao redor de coisas bastante comuns no nosso dia a dia, mas que foram transformadas em objetos relacionados ao mundo da música. Ainda em janeiro, a cidade do Rio de Janeiro e de São Paulo começam a se preparar para o carnaval. As escolas de samba começam seus ensaios já no fim do ano anterior, apesar da corrida pela fantasia perfeita nunca ser daixada de lado. O que se faz no longo feriado de carnaval depende do quanto envolvido com a folia a pessoa está. Uns se refugiam no litoral e no interior para relaxar e aproveitar que o Brasil só funciona mesmo depois do Carnaval. Outros, mais envolvidos com a festa, seja em sua escola favorita a qual funciona a comunidade ou envolvido com o carnaval de rua, caem na folia. Existem aqueles que só gostam mesmo é da festa e do colorido cheio de confete. Aqui, pularemos o carnaval escrevendo sobre ele. Refletindo sobre os gêneros musicais mais originais que rondam esta bela festa tradicionalmente brasileira. Carnaval, festa regionalNas últimas pesquisas históricas a qual nos envolvemos para tratar do samba, encontramos várias informações curiosas sobre a festa de carnaval e a alguns ítens nele presentes. A primeira coisa que devemos apontar é que, de acordo com o estado, o carnaval tem uma proporção e uma característica. Apesar do tamanho de algumas das nossas capitais pelo Brasil, o Carnaval é uma festa bastante regional. Adquire a cara e o som do lugar onde se apresenta. Tradicionalmente, o carnaval é mais forte em estados como Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. As faces da festa se transformam quando temos o advento das escolas de samba, comuns no sudeste do Brasil. O frevo e as bandas de sopro que tocam pelas ruas de olinda. O Galo da Madrugada em Recife e a tradicional festa com diversas atrações musicais em alcance regional e nacional. Além de Salvador na Bahia, em que temos a forte tradição dos Trios de carnaval coordenado por artistas de alcance midiático e regionais. Fora isso, temos os Maracatus, fortes em Pernambuco e Paraíba, que existem o ano inteiro na região nordeste, mas que tem seu lugar garantido no carnaval. Esse fenômeno é de praxe com seus maravilhosos desfiles coreografados e coloridos. Em comum à maioria das capitais brasileiras do nordeste e do sudeste, está o carnaval de rua com seus blocos tempaticos. Em alguns estados, como Rio de Janeiro e Paraíba, estão inclusos o pré-carnaval. Esse evento, soa como um carnaval antes do carnaval oficial, e este é coordenado pelos blocos tradicionais de cada cidade. O gêneros musicais em siA música destinada à trilha sonora das festas de carnaval é bastante rica e variada. Em alguns estados, o Maracatu é um fenômeno cultural que existe o ano inteiro, mas ganha cor e brilho durante o carnaval. Assim como é fenômeno cultural, também é gênero musical bastante característico e tradicional. Também em Pernambuco, o frevo das bandas de metais que tocam seus temas pelas ladeiras de Olinda faz a trilha sonora da festa que traz cores e bonecos gigantes de figuras notáveis da região. No mês que antecede o carnaval, estas bandas ensaiam pela cidade e quem quer pode acompanhar os ensaios que ressoam pela cidade. Na Bahia, Salvador é a sede do carnaval de trio, em que se destacam atrações regionais e nacionais. O axé continua em voga na Bahia, mas artistas midiátidos tradicionais e nascidos na região marcam presença por lá. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, temos os carnavais de rua, ocupados por blocos que possuem bandas de variadas formações instrumentais e vocais que circulam pela cidade. Nessa festa em específico, tradicionalmente são tocadas marchinhas de carnaval, desde as mais famosas e consolidadas como a Oh abre alas! de Chiquinha Gonzaga, como as mais recentes. Por outro lado, temos os defiles das tradicionalíssimas escolas de samba em ambos os estados. Um grande evento que já se pode afirmar ser centenário e que possui uma mistura de influências. Como de costume cada samba enredo possui um tema e irá contar uma história sobre a trajetória de um artista notável, falar sobre uma cultura específica ou tratar de mitos e lendas nacionais. Observar esta festa e sua variedade faz com que possamos entender que há, apesar do que alguns possam dizer, muita tradição em sua montagem. As pessoas envolvidas vivem para esta festa. Vivem para fazer acontecer um desfile de carnaval. Transformação e outros temasApesar do peso da tradição e da movimentação feita pelo e pró carnaval, já são vistas mudanças em certos elementos desse contexto. Apesar da menção à gêneros tradicionalmente tocados nas várias festas, existem, por exemplo, blocos de carnaval de rua que tocam outros gêneros musicais. Na Paraíba existe um bloco chamado "As virgens de Chico" que tocam em seu repertório somente músicas do contexto da MPB compostas por Chico Buarque. Ou em São Paulo, existem blocos cujo tema é o repertório dos Beatles. Ou em Salvador em que temos Trios comandados por Anita ou algum outro artista de um gênero não, incialmente, envolvido no Carnaval. Tanto nos desfiles das escolas de samba, quanto nos blocos de carnaval, destacam-se modelos ligados à artistas consolidados midiáticamente que cantam/tocam repertório tradicional e renovado levando multidões a seu redor. A inserção de artistas famosos e repertório diferente do tradicional movimenta capital. A música, os artistas como porta-vozes de marcas, tornam-se uma forma de vender bebida, roupa, e tudo o mais que puder ter relação com o carnaval como evento. O carnaval como mercado de trabalhoApesar do que muitos falam, quando se trata daqueles que detestam a festa e fazem parte da parcela da população que foge do buxixo, o Carnaval movimenta também o mercado de trabalho. Aliado ao turismo e à venda de objetos relacionados a festa em si, abre-se nessa época do ano, uma grande brecha para trabalhos autônomos, artesãos e comerciários. Pessoas que precisam trabalhar para viver e não possuem trabalho fixo. O carnaval movimenta não só aqueles que querem cair na festa, mas aqueles que necessitam de trabalho ou de um extra. Os músicos que se inserem nesse contexto, tocando percussão, instrumento de sopro e cantando, também vêem aí uma oportunidade para ganhar algum. Mais sobre o carnaval por aqui...Temos alguns vídeos e postagens no nosso canal do Youtube e no nosso instagram sobre o carnaval e temas relacionados. Saiba mais sobre um dos gêneros musicais mais proeminentes da cultura brasileira, o Samba. Encontre também o que falamos no Carnaval passado: O Carnaval e algumas histórias não contadas. Veja: Referênciahttps://rotasdeviagem.com.br/festas-tipicas-do-rio-de-janeiro-que-vao-muito-alem-do-carnaval/
https://acontecesantyago.blogspot.com/2013/08/bonecos-gigantes-de-olinda-vao-contar.html https://www.brasildefatope.com.br/2020/01/24/maracatu-nacao-pernambuco-comemora-aniversario-com-previa-nesse-sabado-25 https://www.hypeness.com.br/2017/02/dez-dicas-pra-nao-ficar-na-roubada-nos-blocos-de-carnaval-cariocas/ https://www.hypeness.com.br/2017/02/dez-dicas-pra-nao-ficar-na-roubada-nos-blocos-de-carnaval-cariocas/ https://www.brasildefato.com.br/2023/02/18/no-carnaval-ou-fora-de-epoca-projeto-difunde-cultura-do-frevo-no-ano-todo-no-recife https://istoedinheiro.com.br/sao-paulo-aprova-protocolo-para-carnaval-no-anhembi/ https://29horas.com.br/site/cultura/bloquinhos-carnaval-sp/ Nos tempos atuais, encontramos a informação sendo difundida cada vez mais rapidamente. Entendendo a importância dessa reflexão trouxemos uma discussão que se aprofunda na forma como os meios de ouvir e gravar música tornaram-se cada vez mais abstratos e complexos. Ao mesmo tempo, vemos o reavivamente de um meio de gravação e difusão musical específico. Essa reflexão chegou primeiro em 2023 em uma de nossas postagens no instagram. Passando, recentemente, pelo nosso canal do youtube, com insritação nessa mesma postagem, foram trazidos os vários tipos de aparelhos de som e áudio a que tivemos acesso através da história. Aqui, com intuito de aprofundar a discussão traremos aspectos dessa evolução. Rápidas e diversas transformaçõesA busca pela captação de áudio começa ainda no final do século XIX, mas a explosão do fonógrafo acontece no século XX. Como o primeiro meio de reprodução do som, assim que esta invenção foi patenteada, passou a ser vendida pelo mundo como um elemento que viria a se tornar essencial na vida das pessoas. A cada surgimento dessa categoria, aparelhos evoluídos à partir do fonógrafo passariam a ter esse mesmo significado. Foi assim com o Gramofone e, posteriormente, com outros toca-discos mais avançados, evolução desses dois aparelhos já mencionados. De volta ao gramofone, vemos o surgimento dos discos 78 rotações (ou rpm) e toda uma cadeia de produtos. Músicos, instrumentistas e organizações como orquestras, em maioria ligadas ao rádio, que viriam a existir à partir dos anos 1940, aderiram a estes recursos para difusão de programas de rádio e seus artistas. Nesse meio, os LP's se tornam febre e a possibiidade de compra e venda se torna um verdadeiro sucesso. A fita magnética e outras ideias para difusão musical portátilApesar do grande sucesso do vinil e dos toca-discos, surgiu um meio de reprodução de música e áudio bastante bem-sucedido, a Fita K7. Esse meio, bastante popular nos anos 1980 e 1990 passou a fazer sucesso pela sua facilidade e disposição ao ser em proporções menores que um vinil, mostrando-se extremamente prático. Além disso, destacou-se por seu custo-benefício. Vários artistas da grande mídia, bem como os demais, colocados à margem, passaram a conseguir gravar seus trabalhos. Esse interessante fenômeno mantém a existência da fita K7 em paralelo ao vinil concorrendo ou coexistindo no mercado musical e em outras instâncias de áudio. Uma coisa que se pode lembrar é que, inicialmente, depois do gramofone, aparelho possível somente para pessoas das camadas mais abastadas da sociedade, o rádio passou a ser o veículo mais popular de entretenimento. Música, rádio-novelas e notícias eram geradas para o grande público somente pelo rádio. A partir disso, surgem aparelhos de som, como se dizia naqueles tempos, com toca-discos e toca-fitas embutidos. Neste aparelho, para que quem adquirisse a modalidade mais moderna, era possivel ouvir seus vinis e fitas k7 em paralelo à programação disponível no rádio. Nesse caso, já estamos falando dos anos 1978 em diante.
Apesar dessa incrível opção para se ouvir música, ainda vimos a circulação bastante forte do vinil no mercado em geral. Essa febre arrefeceu posteriormente com a invenção de outro tipo de mídia que deixou em baixa os LP's e as fistas K7. Um híbrido dos meios de reprodução de áudioPosteriormente à fita K7, reduziu-se ainda mais o tamanho e a velocidade da difusão de música e a forma de ouví-la. Chega ao mercado os CD's que eram mais leves e possuíam mais espaço de armazenamento de dados que um LP e uma fita K7. Com uma tecnilogia baseada no MP3, rapidamente passou-se a encontrar versões de discos de vinil reduzidas em CD's. Foi desenvolvida a remasterização e a propagação de uma mídia que custaria menos. Todas as lojas que antes trabalhavam com fitas K7 e LP's, passaram a ter também a sua seção de CD's. Com o tempo, os artistas passaram a não mais gravar em formato K7 e passaram a gravar somente em CD que possuia um grande e longo alcance. A partir disso, da mesma forma que os aparelhos de som possuíam adaptações para os novos meios de difusão que surgiram, logo o CD foi incorporado. Assim, passaram a fabricar esses aparelhos que possuíam ao mesmo tempo um toca-fitas, atrelado à um toca disco na parte superior. Em seu auge, um compartimento para tocar CD era adicionado e, em outras ocasiões, era possível tocar até mais de um. Curiosamente, nesse caso, não se trata de uma redução, mas de uma ampliação. Cada aparelho desenvolvido para acoplar os três meios de reprodução era desenvolvido em tamanho cada vez maior. Tratado como máquina possante para que o grande público pudesse fazer parte da experiência de possuir as múltiplas maneiras de se ouvir música e não precisar perder todos os discos, fitas e CD's que possuíam em casa. Talvez se tratasse de um aparelho que se mostrava presente como registro e transformação da tecnologia naqueles tempos. Era os primeiros anos dos anos 2000. Mais um portátilEm contrapartida, temos a criação do discman como o auge da tecnologia. Um aparelho com a mesma ideia da música portátil, como o walkman, era o próximo passo para quem quisesse estar descolado entre os colegas possuindo o aparelho mais recente para se ouvir música em qualquer lugar. Feito para se tocar somente CD's, este aparelho trouxe o declínio final das fitas K7 e o quase desaparecimento dos LP's. Foi interessante ver seu desenvolvimento. Como tudo que surge de forma recente, começou com preços exorbitantes para o grande público até se popularizar de vez e passar a ter baixo custo. No entanto, apesar de seu sucesso, os CD's passaram também pela decadência a qual o K7 passou. Encontramos aqueles que ainda se deixaram levar pela febre porque muitos artistas lançaram CD's duplos com faixas-bônus e encartes artísticos, mas acaba que esta moda também passou com a chegada de uma nova forma de ouvir e armazenar música, bem mais abstrata. MP3, Ipod's e o armazenamento infinito de dadosA chegada o MP3 já apareceu no advento dos CD's. Este formato já existia no momento em que CD's passaram a ser usados para armazenar todo tipo de áudio e dados em geral. A grande transformação encontrava-se no fato de que não era mais necessário aparelhos ou dispositivos para armazenar música. Junto com a informática, a tecnologia de áudio foi fortemente ligada às novas formas de mídia. Foi inventado o aparelho de MP3 em que a música já poderia ser armazenada em seu interior sem a necessidade de nenhum dispisitivo adicional. Com sua forma que cabia na palma da mão, o MP3 passou a ser um dispositivo usado exclusivamente para ouvir música. Sua existência não durou muito tempo. O MP3 como dado de áudio, logo se tornou regra para armazenamento de dados em áudio de toda qualidade fazendo parte de programas de computador e aplicativos de celular posteriormente. Dessa forma, não foi mais necessário um aparelho exclusivo para áudio se o MP3 tornou-se regra desse formato. Daí em diante, ficou cada vez mais simples o armazenamento e a difusão da música colocando um mar de estilos a disposição de todos. Música online e o streamingCom o tempo, vendo que o formato dominaria os arquivos de mídia, surge a criação de plataformas responsáveis pela música online. Seja de forma independente, seja de forma patrocinada com o alto investimento das grandes gravadoras que continuaram a existir sobre a hegemonia da música massiva, toda a música passou a ser encontrada online pela internet a fora. De certo modo, a música num mar abstrado de informação, porque isso inclui vídeo, foto e texto divulgado de variadas formas, se tornou mais um elemento informativo e detentor de identidades e formas de dizer. Os meios citados até aqui, o LP, a Fita K7 e o CD com seus respectivos aparelhos portáteis, ficaram como símbolos víntage de uma outra época. A geração que nasceu no fim primeira da década dos anos 2000 passou a ter contato com esses dispositivos somente através de suas relações com os entes próximos ou por interesse espontâneo. A internet tomou conta da forma como recebemos informação e ouvimos música. A febre do vinilApesar de toda a tecnologia desenvolvida ao redor de formas cada vez mais abstratas de ouvir música, seu mercado parece ter se atentado ao fato de que o vinil continua em voga. Lojas de departamento possuem entre seus produtos de catálogo as antigas vitrolas desenvolidas nos anos 1940 e 1950 com layout moderno. Incrivelmente, atrelado ao gosto pela sonoridade analógica, há quem diga que a qualidade de áudio de um vinil é superior ao de um MP3. Através desse e outros argumentos ainda existem lojas físicas (em grandes cidades) e online especializadas em LP's. A classe intelectual e artística possui sua parcela de incentivo na longevidade do vinil. Além disso, comparativamente, também podemos contar com a qualidade e cuidado com as informações que eram divulgadas nas capas desses discos. Com o aparecimento do CD tivemos uma espécie de declínio (talvez por razões econômicas ou tendência), em que os CD's só vinham com as fotos do artistas, as letras das músicas (para o caso música vocal) e a ficha técnica. Os LP's possuíam textos e escritores, estudiosos, poetas, fotos inéditas e até textos complementares que tornaram-se verdadeiras relíquias em tempos de raridade nesse aspecto. Ainda que estejamos 20 anos a frende do século XXI, o vinil continua forte. Talvez possamos vê-lo completando seus 100 anos de existência. A febre do vinil se mantém e o mercado de divulgação musical o alimenta. Alguns artistas, mais apegados até produziram versões de luxo de seus trabalhos mais recentes, fazendo com que um LP se torne um ítem de colecionador. Sigamos assistindo a longevidade dos LP's. ReferênciasLou Ottens, a história da fita K7 e a volta do Cassete. Link: https://medium.com/helloband/lou-ottens-a-hist%C3%B3ria-da-fita-k7-e-a-volta-do-cassete-a542fe522832
Fita Cassete. Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fita_cassete Como ouvimos música ao longo da história. Link: https://www.instagram.com/p/CtkMgriIznj/?hl=pt-br&img_index=1 A evoluão dos aparelhos de som e áudio. Link: https://youtu.be/3qZMXiango4 A evolução dos aparelhos de som e áudio: Resumo. Link: https://www.instagram.com/p/C2a21WPBRCI/?hl=pt-br A música tomou conta de todos os espaços e de tudo que tem sido dito nos últimos tempos. Apesar disso, há ainda muito o que dizer sobre a trajetória daquela que organiza este site, o canal e o instagram atrelados a este trabalho. No fim do ano de 2023, foi falado à Revista Ritmo e Melodia sobre a vida e carreira e outros diversos assuntos em entrevista. Raramente são colocados de forma direta aspectos biográficos e pontos específicos sobre a carreira. Aqui são falados mais sobre música e o universo ao seu redor, além de assuntos adjacentes. Hoje, vale a pena falar sobre a entrevista dada em si e algumas impressões. O que você poderá encontrarNessa entrevista são mostrados pontos de vista sobre o "o dom da música", artistas do presente da música instrumental, o ensino do instrumento e da improvisação, entre outras coisas. Apesar de serem feitas perguntas bastante diretas e objetivas pelo jornalista Antônio Carlos, as respostas dadas foram bastante filosóficas e com certa profundidade e pensamento critico. Veja a entrevista no link: https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/agata-christie/
Indico esta entrevista para quem quer saber mais sobre a organizadora deste site e a criadora do youtube. Muitas informações completas sobre a formação acadêmica e interesses musicais. Acesse! A voz é um elemento da ação humana presente na maioria das profissões. Aqui trataremos de hábitos bons e ruins relacionados à deterioração ou preservação da voz pensando que, na música, a voz também é considerada um instrumento de grande importância. Por isso, neste texto daremos atenção na maneira a qual cuidamos dela através de inúmeras dicas. Alimentos e soluções benéficasOs alimentos presentes em nossa dieta e soluções usadas para melhorar problemas causados pelos cansaço, abuso ou desgaste, são usados como forma de trazer benefícios para a voz. Com cuidados que são próprios para a garganta e para as vias aéreas listaremos abaixo o que é realmente bom e interessante para a voz. 1. Água A água pode ser usada como forma de amenizar os impactos de horas falando, ensaiando ou qualquer atividade a qual a voz seja usada por longo período. Hidratar o corpo é uma exigência em todas as atividades diárias, físicas ou artísticas. 2. Maçã Como uma fruta que limpa as pregas vocais e fortifica a mandíbula e os dentes, as mação deverá ser a fruta favorita de quem trabalha com a voz, com intuito de manter a voz em melhores condições possíveis. Se você for comer algo antes de trabalhar com a voz, cantando, apresentando, em performance ou lecionando, que seja uma maçã. 3. Sucos cítricos Entre a variedade de sucos cítricos entende-se aqueles feitos com frutas como limão, laranja, abacaxi ou acerola. Com grande teor de vitamina C, esse tipo de suco é ótimo para a voz em dias quentes, podendo ser complementar à ingestão de água. Sucos cítricos são benéficos para quando estamos com a voz cansada, depois de um grande desgaste, porque ajuda em sua recuperação e estabelecimento. 4. Chás Entre os tipos de chás temos camomila, cidreira, hortelã, capim santo, entre outros. Com propriedades curativas destinadas à acalmar, confortar e aquecer, chás são importantes quando se trata de aliviar tensões, lesões e desinflamar a garganta. Podem aliviar o desconforto após longas horas de trabalho com a voz. 5. Sopas Com propriedades similares as dos chás, as sopas possuem um benefício a mais quando se trata da voz. Além de serem algo benéfico para consumir antes de cantar, as sopas também amenizam desconfortos e desgastes com a voz que pode ser usada com grande frequência em profissões ligadas à arte, ao entretenimento e à educação. 6. Mel e limão Por si só esta combinação já é benéfica nas várias ocasiões relacionadas à dores de garganta, resfriados e rouquidão que pode ser ou não causada por resfriados e gripes. Principalmente em momentos de cansaço da voz e aspereza da garganta causado por uso indevido e desgaste, um suco de limão adoçado com mel ou um chá que contenha mel, limão, gengibre e outras ervas já mencionadas, esta combinação pode acelerar o processo de recuperação em momentos críticos por seu poder anti-inflamatório. 7. Água morna com sal Com propriedades de regenerar a garganta, a solução e água morna com uma pitada de sal pode ajudar a recuperar os danos causados por abusos com a voz. Em caso de rouquidão, esta mistura irá acelerar a recuperação. 8. Soro fisiológico Como uma solução boa para diversas coisas, o soro fisiológico pode ser usado para descongestionar as via aéreas em caso de alergia ou rinite e sinusite. Como se sabe, o soro fisiológico age alivia o nariz que é interligado com a boca. É importante prezar por uma boa respiração, que é extremamente necessária para quem trabalha com a voz, na performance teatral, no canto, na locução, na educação, etc. Comidas e bebidas problemáticasAo mesmo tempo em que destacamos alimentos e soluções boas para a voz, encontramos comidas e bebidas ruins para a voz. Isso não quer dizer que você precisa parar de comer essas coisas, mas que, na ocasião em que irá trabalhar cantado, no teatro, lecionando, enquanto locutor, apresentados, etc., deverá evitar o consumo imediato desses alimentos que poderão prejudicar a performance ou mesmo o uso da voz em momentos cruciais. 1. leite e derivados Nesta categoria temos, queijos, iogurtes, alimentos que contém queijos, por exemplo, e o próprio leite são prejudiciais pelo seu alto teor de gordura. A gordura presente pode grudar nas pregas vocais e causar obstruções e pigarros, atrapalhando na performance. 2. comida gordurosa Como comida gordurosa entendemos pratos que contém carne gordurosa, churrascos, fast food, etc. É bom evitar comer esse tipo de comida, não só pela gordura em si, mas por suas propriedades digestivas. Esse tipo de comida tende a ser mais pesada com uma digestão mais demorada que pode prejudicar o bem estar, a leveza e a respiração. Assim como derivados de leite, o alto teor de gordura demanda mais energia do corpo na digestão e pode prejudicar a voz e a performance. Isso não significa que você não deva comer o que gosta, mas significa que você deve estar atento ao que come antes do uso da voz. 3. Comida condimentada Deve-se evitar comida condimentada antes do uso da voz, da mesma forma que derivados de leite e comida gordurosa. Os efeitos de seus condimentos podem influenciar na performance e na potência da voz. 4. Chocolate Assim como derivados de leite, o chocolate pode grudar nas pregas vocais e causar pigarros que impedem a sua limpidez. Evite comer doces com alto teor de açúcar e gordura antes de entrar no palco, por exemplo. 5. Chá preto O chá preto, por sua densidade, deve ser evitado antes de cantar. Existem outras inúmeras opções de chás melhores para a voz. Fique atento e evite. 6. Refrigerante O alto teor de açúcar e sua condição gaseificada, pode prejudicar a respiração e agilidade vocal. Deixe os refrigerantes para quando não precisar da sua voz na sua máxima potência. 7. Bebida alcoólica Evite qualquer tipo de bebida alcoólica antes de cantar ou usar sua voz, sua agilidade e performance pode ser alterada pela desaceleração dos domínios da coordenação. É importante estar concentrado e atento ao que se precisa fazer. Deixe para beber, se for o caso, depois de estar no palco, em aula, etc. Hábitos ruins para a vozCombinado às comidas e bebidas ruins para a voz, temos hábitos que podem fazer com que você se veja rouco ou completamente sem voz. Nesta parte do texto, mostraremos como ou qual a relação da perda da voz e do aparecimento da rouquidão em certos momentos de nossas vidas como artistas ou professores, por exemplo. 1. Falar por muito tempo e com intensidade ou sob estresse em local barulhento Apesar de serem organizadas como duas ações diferentes, ambas tem o efeito similar que, provavelmente, possuem o mesmo resultado: rouquidão ou perda da voz. Por isso, juntamos as duas aqui. Nem sempre conseguimos evitar, mas se estivermos atentos, podemos passar por isso com menos frequência que quem não trabalha com a voz e não se preocupa com isso. 2. Fumar Fumar é prejudicial para todo o corpo e para a voz não é diferente. Como a fumaça age negativamente na garganta e, por consequência, nas pregas vocais, evite fumar. A médio prazo, sua voz poderá se tornar mais áspera e sua garganta danificada. 3. Não fazer aquecimento É importante aquecer a voz e trabalhar a respiração antes do uso intenso da voz. Em várias profissões ligadas à arte é comum que atores e cantores, por exemplo, possuam um preparador ou preparadora vocal exatamente por conta da preocupação com a respiração e com a voz. Converse com um profissional, professor de canto, preparador vocal ou fonoaudiólogo sobre isso. 4. Consumir bebida alcoólica Este tópico se relaciona com o último tópico da seção anterior em que há a indicação deque se deve evitar bebida alcoólica. Beber habitualmente pode levar uma pessoa, seja em que profissão for, a decadência profissional. Com base nos argumentos já mencionados, não precisamos ne dizer porque não se deve consumir bebida alcoólica antes do uso frequente da voz. De onde vem essa ideia...A ideia de falar sobre voz veio depois da organização de uma postagem sobre o funcionamento do aparelho vocal no corpo humano postada em nosso perfil do Instagram. Este texto é um aprofundamento de um post gráfico rápido e informativo que delimita a importância da manutenção da voz não só para artistas, mas para outras profissões as quais a voz é um recurso importante. Também no youtube fizemos um vídeo com o mesmo, ou até maior, aprofundamento. Veja o vídeo abaixo: Também sobre hábitos, comidas e bebidas ruins para a voz também temos vídeos que sairão nas próximas semanas no canal como uma série sobre cuidados com a voz. Siga-nos nas redes sociais e fique atento para as novidades no nosso canal do youtube. Acesse! Fonte:"Cuidar da voz é cuidar da saúde". Disponível em: https://otrecocerto.com/2015/05/12/cuidar-da-voz-e-cuidar-da-saude/
Post no Instagram: Você sabia? Hábitos bons e ruins para a voz Este texto é uma espécie de adendo relacionado a um episódio da série "Comentando gambiarras para consertar erros na técnica de alunos de violino, viola ou violoncelo". Apesar de não ter entrado no post anterior, um registro em texto da série mencionada no canal, falaremos sobre o que fazer quando estamos em pausa nos nossos estudos ou ensaio e temos que repousar nosso instrumento. Este aspecto entrou em discussão no último episódio da série, direcionado ao violoncelo e, posteriormente, um episódio remanescente especificando essa questão direcionado ao violino e, por extensão, à viola. De forma geral, instrumentos de arco são bastante delicados quando se trata de manuseio. Com partes, em muitos casos, somente encaixadas, sua afinação pode ser alterada facilmente por impacto, acidental ou proposital, ou pelas mudanças climáticas refletindo sua instabilidade através de frio ou calor. Nesse sentido, devemos nos preocupar com a forma que deixamos nossos instrumentos em repouso porque eventuais acidentes podem desafinar o instrumento ou, como consequência pior, danificá-lo. Por essa razão, devemos nos ater a instruções que poderão nos ajudar a ficar alertas a esse respeito, fazendo com que possamos preservar com ainda mais cuidado e atenção a integridade de nossos instrumentos. Violoncelo em repouso - manual de manuseioPor seu tamanho, o violoncelo pode facilmente ser alvo de acidentes. Se você deixá-lo repousando numa cadeira apoiado pela voluta ou pela lateral, há grandes chances de alguém derrubá-lo. Em ambas as posições, em relação à seu tamanho, podemos ter graves acidentes. Como indicação vale a pena deixá-lo lateralmente no chão, com o espigão fechado e o arco sobre a parte lateral, que aparece virada para cima. Isso fará com que seu instrumento seja sempre visto, se mantenha firme e seu arco se manterá livre de acidentes caso alguém o quebre sentando em cima dele. Inclusive, vale ressaltar que o espigão deve sempre ser fechado quando você não estiver tocando. Lembre-se que deixar seu violoncelo de cavalete para baixo é inviável. As cordas podem estourar e se danificar, o cavalete e o tampo do seu instrumento podem quebrar nessa posição. Além disso, também não é aconselhável deixar seu violoncelo deitado diretamente com o fundo em contato com o chão. Por ser grande, você poderá ter o fundo do seu instrumento riscado e cheio de arranhões pelo contato com uma superfície hostil. Não se esqueça de se manter atento ao manuseio. De toda a forma, o melhor lugar para o instrumento estar, numa ocasião de pausa no estudo ou ensaio, é em seu case. Violino ou viola de arco em repouso - manual de manuseioO violino e a viola possuem especificidades no caso do repouso em pausa de aulas ou ensaios, entre outras prováveis situações, ainda mais delicadas que um violoncelo. O que funciona para um instrumento grande como este, não funcionará para o violino ou a viola. Para isso, lembraremos que o tamanho influencia diretamente na forma como vamos manusear esses instrumentos. Em violinos e violas, é melhor que os deixem de cavalete para cima e o fundo em contato com a superfície a qual deverão ser apoiados. No entanto, é comum que se deixe esses instrumentos sobre uma cadeira, como na situação que já citamos, sobre uma mesa ou opção equivalente. O chão é um lugar em que violinos e violas não ficarão bem, porque podemos ter acidentes ou danos bastante prejudiciais. Nesse ponto, devemos afirmar que é importante sempre estar com a atenção redobrada no manuseio desses instrumentos que são bastante delicados por seu tamanho e deverão estar sempre em posição cuidadosa num momento de pausa. Na dúvida, o melhor lugar para o seu instrumento é o case. Evite acidentes. Ponderações...Está claro que este manual de instruções de manuseio é para que está no início de seus estudos desse tipo de instrumento ou é um tanto distraído neste aspecto. É importante que você, se tiver mais experiência ou estudar violino, viola ou violoncelo a mais tempo deverá estar alerta e cooperar com o cuidado também para com o instrumento dos colegas e/ou da instituição/escola a qual estuda. Veja o vídeo sobre instruções de manuseio abaixo: Claro que, estudar um instrumento requer, entre outras coisas, bastante concentração. Estar alerta com esses aspectos faz parte desse âmbito de sua vida musical e como instrumentista independente de que fase dos seus estudos você se encontra.
Como já foi mencionado, este texto complementa um episódio de uma série que foi ao ar em setembro falando sobre técnica de instrumentos de arco de um jeito divertido. Siga-nos nas redes sociais e inscreva-se no nosso canal do youtube. |
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