A série "Explicando meme" disponível em nosso canal do youtube também discutida por aqui no texto "Aprendizado divertido: explicando meme", foram novas maneiras desenvolvidas para estudar e ensinar teoria musical. A ideia de ampliar explicações sobre relógios costumizados foi o terceiro episódio dessa série no nosso canal: "Relógio Musical: desvendando símbolos musicais", que também desencadeou postagens sob o título "Desvendando símbolos" no nosso perfil do Instagram. O subtítulo desse segundo episódio da série mencionada, gerou inúmeras temporadas de análises e comentários detalhados sobre significado de símbolos musicais básicos e cotidianos usados como elementos decorativos em relógios. Além disso, já destaco que, em nossa aba "Materiais", você poderá encontrar diversas explicações gráficas exclusivas sobre o assunto, além de aulas, vídeos curtos e explanações sobre matérias básicas da teoria musical. Quanto aos relógios, neste texto, traremos todas as temporadas iniciais, bem como explicações adicionais que serão somadas à posts isolados que também são compostos de relógios. Além disso, colocaremos a disposição do nosso público os novos relógios da temporada 2024, com explicações detalhadas. Temporada 2022Símbolos variados e o raciocínio da equivalência A primeira temporada de relógios foi publicada em 2022. Contendo uso, em primeira possibilidade, de símbolos da escrita musical, sua estrutura é bastante interessante quando se trata da relação entre cotidiano e música. Desde que começamos este tipo de abordagem, entendemos que poderíamos transformá-las em algo frequente. Nas primeiras páginas do primeiro relógio abordado, explicamos como funciona os tipos de relação numérica em relógios de ponteiro. Depois, partimos para a explicação sobre os símbolos musicais usados e sua relação com os números padrão. E, por fim, adiocionamos explicações mais detalhadas de símbolos não tão comuns da escrita musical que foram usados. Como falamos, esse primeiro relógio possui um vídeo da série "Explicando meme", em que a explicação traz detalhes sobre os relógios e ajuda na sua compreensão de forma mais completa. Veja: Nessas temporadas iniciais, os relógios eram mais complexos, com uso mais expressivo de símbolos da escrita musical. Dessa forma, as primeiras seis temporadas se mostram mais ricas em detalhes e símbolos que nas mais recentes. Dito isso, o relógio da temporada seguinte, também possui suas especificidades quando se trata de símbolos. VEja: Em sua forma, este é um dos poucos relógios que são quadrados. Nesse sentido, sua estrutura traz a discussão sobre os números representativos das figuras de duração do som, quando sua soma remete à numeração padrão, que relembra a relação de divisão entre as figuras e sua proporção. Quiálteras, abreviaturas e articulaçõesJá o relógio da terceira temporada traz referências da escrita musical bem mais complexas que as anteriores, servindo para inserir no vocabulário de símbolos da escrita musical mais elementos. Nesse caso, também temos a alusão a organização numérica eventualemente usada neste tipo de relógio. Aqui a relação de símbolos se mostra através da soma de valores ritmicos que remontam números padronizados no relógio. Incluisive, é uma excelente forma de abordar o uso de quiálteras e outros símbolos ornamentais Simplicidade padronizadaA partir dessa temporada, que é a 4ª, temos a simplificação da estilização dos relógios. Com símbolos recorrentes anteriormente e com relações somente de ocupação do lugar dos números, este relógio aparece com menos símbolos que os anteriores. Usando o recurso gráfico de espelhamento, vemos nas explicações que entender um lado do relógio significa entender o outro. O relógio a seguir é feito de figuras similares ao anterior com algumas combinações adicionais. Também é bastante simples apesar de compor algumas exceções. Talvez a principal diferença estrutural entre ambos seja a ausência de espelhamento e sibstituição de alguns símbolos. Veja as explicações abaixo: O que há de diferença marcante entre este relógio e anterior é a adição de símbolos como a clave de dó, pouco usada como decoração e o piano de cauda no centro juntamente com os ponteiros. Armaduras de clave e tonalidadesEste relógio traz símbolos de um contexto mais avançado relacionado a relação das tonalidades. É interessante que a quantidade de acidentes fixos remonta a relação numérica dos relógios convencionais. Para isso, deve-se ter em mente como funciona a organização do círculo das quintas e das armaduras de clave. Esta seleção de símbolos aparece como uma excelente forma de reorganizar nos estudos este aspecto da teoria musical. Aqui temos um relógio que também é bastante complexo como os das primeiras temporadas. Relógios da temporada 2023Os relógios da temporada 2023 são menos complexos, mas com mistura da ilustração da clave no pentagrama e os costumeiros símbolos musicais. Como diferencial, teremos a aparição de instrumentos musicais, algo raro anteriormente. Relógios feitos de instrumentos de percussão e de violoncelo se farão notar. Entre os primeiros relógios da temporada, temos um feito de prato de bateria ou simplesmente prato, se este estiver sendo usado individualmente como instrumento avulso de percussão. Veja: Este relógio possui figuras da escrita musical similares aos encontrados nos primeiros relógios vistos. Dessa vez, vemos uma frequência maior de figuras pontuadas, além dos símbolos convencionais. Todos os relógios explanados anteriormente e posteriormente foram explicados em vídeo no nosso canal. Apesar de serem criados em 2023, em fevereiro de 2024, todos esses relógios foram apresentados. Veja: Adendo na temporada 2023Retomando a reavalização dos relógios já publicados, como continuação do vídeo anterior foi feito um adendo sobre o relógio de prato de bateria. Relacionado à sua estrutura de símbolos usados no lugar dos números. Preocuados com uma questão notada posteriormente a edição dos vídeos, falamos de uma correção. Veja: Um híbrido entre instrumento e escritaNesse caso encontramos pela primeira vez um relógio dentro das convenções, usando números arábicos, mas com alusão a um instrumento e à escrita musical ao mesmo tempo. Até então isto não havia acontecido, pois é perceptível que são poucos símbolos da escrita musical que aparecem. Veja: Nesse mesmo estilo foi encontrado outro relógio em que a diferença está na estética. Em preto e branco, como se se tratasse de ícones da escrita musica sobre papel, não encontramos uma metade completada por um teclado. Nesse caso, o pentagrama se completa em si mesmo, Formando um círculo. Como principal diferença do anterior, não temos alusão ao piano. Veja: Aqui, a quantidade de ícones é muito maior e mais embaralhada, com o pentagrama colocado como moldura circular. Como padrão, de certo modo, esta estrutura remete aos relógios circulares, enquanto os demais trazem alusão à instrumentos de vários tipos mantendo os números arábicos ao invés de símbolos musicais. Alusão à instrumentosEste é o primeiro relógio da temporada que possui um instrumento como base. As figuras musicais são poucas, se compararmos esta imagem com as anteriores. Não há símbolos musicais no centro do relógio, somente ao redor do que seria o corpo do instrumento. Nesse caso, temos mais um artigo decorativo do que algo que nos seria útil como abordagem na teoria musical. Entretanto, poderia ser usado como exercício de identificação de instrumentos musicais, no contexto da apreciação musical. Temporada 2024Antes de entrarmos na temporada de relógios inseridos nesta série, trouxemos à parte relógios feitos de instrumentos, mas que não possuem muita relação com a escrita musical. Estes relógios aparecem na série de posts "Partes da casa, móveis e objetos estilizados com elementos do universo musical". Veja: Predominânica dos símbolosA temporada 2024 de relógios musicais traz uma quantidade menor de símbolos da escrita musical e mistura a estética de instrumentos inteiros com a abstração de suas estruturas. Símbolos como a clave aparecem de forma literal e desconstruída. Além disso, o uso de acessórios para instrumentos e suas estruturas completas também vão aparecer. Nesse ano, pelo número de relógios e pela simplicidade estrutural, pensamos em mantêlos agrupados em categorias. Em razão de sua estruturação e da menor frequência do uso de ícones da escrita musical, não dividimos em temporadas com explicações muito detalhadas.
2. Colcheia Com um ar mais sofisticado, este relógio possui, como figura da escrita musical, a forma de uma colcheia. Em sua forma de organização, além dos símbolos clássicos de escrita, o mais interessante é que traz o nome das notas musicais básicas no lugar dos números, algo que não havia sido visto em temporadas passadas. 3. Amor pela música De forma simbólica, este relógio é composto de uma partitura que reveste o fundo da estrutura do relógio. Este objeto decorativo se faz interessante pela sua forma de coração e não nos coloca atraídos pela discussão de seus elementos. Não possui marcação de números e nem de figuras simbólicas da escrita musical além. Pode ser visto como uma metáfora. 4. Branco no preto O relógio a seguir não é precisamente uma estrutura completa, mas algo que traz pontos estruturados. Não há ponteiros, mas há o lugar onde os números-chave estariam, agora ocupados por figuras da escrita musical. Em sua simplicidade temos colcheia, semicolcheia e a clave de sol; na parte inferior um teclado. Essa divisão com a alusão de um teclado remete relógios das temporadas anteriores. 5. Miscelânea de símbolos Nesse caso, há uma fusão de lembranças, porque parte do centro desse relógio é a mesma de outros dois que já apareceram por aqui. Em sua borda, vemos uma miscelânea de símbolos que traz uma mesma versão em estética mais sofisticada com a cara dos relógios de bolso do século XIX. 6. Notas soltas Quando o vi, fiquei na dúvida de como seria montado. Não há uma base estrutural, suas notas são soltas e pairam ao redor dos ponteiros. Na borda externa, os símbolos se organizam na posição do que seriam os números conveniconais. Existe uma variação de figuras específicas: semicolcheias, colcheias, ambas ligadas pelas bandeirolas, fusas, mínimas, bemóis e bequadros, são os símbolos que mais aparecem. 7. Piano em círculo Em sua simplicidade, o que há de musical neste relógio é o teclado de piano. Seus números são os romanos (explicados no primeiro relógio que mostramos), não há grandes símbolos ou recioacínios elaborados. Este é mais um relógio decorativo. 8. Mescla de claves com outras estruturas Nesse caso, a clave reina como estrutura referencial, mas vários elementos estão a ela vinculados. São vistos o pentagrama com algumas notas, um teclado de piano distorcido em seus contornos e alguns poucos símbolos musicais. Os números do relógio aparecem em quatro posições básicas e, em um deles, é possível encontrar um piano de cauda. Esta coleção é cheia de variantes em sua complexidade. Veja: 9. O piano em si Entalhado em madeira como outros relógios por aqui, este retrata a figura de um piano de cauda com direito a teclado e alguns símbolos da escrita musical. Bastante convencional, é um objeto completamente decorativo. 10. Violões Neste primeiro relógio temos uma estrutura circular, como o padrão das temporadas iniciais. Uma estrutura que remonta o orifício de propagação do som de um violão, traz alusão a um violão elétrico. Há números em locais-chave, mas com um erro. No lugar do que seria um número 12, há a repetição do número 3, algo que não havia sido notado anteriormente. No relógio abaixo, já encontramos o aproveitamento do corpo de um violão inteiro na estrutura. Do mesmo tipo que o anterior, traz em sua parte superior o uso de números romanos. Como base, temos partituras que foram usadas para forrar o tampo. Não há, portanto, especificidades quanto à símbolos da escrita musical. O último relógio desse grupo, entalhado em madeira, é mais abstrato e traz alusão ao corpo de um violão e alguns elementos da escrita musical. Como um dos poucos modelos que trouxemos, não se trata de um tipo de parede, mas de mesa, que remete à um artigo decorativo. 11. violoncelos Trago aqui dois modelos de relógio que fazem alusão a instrumentos da família das cordas: violino e violoncelo. Similares à um relógio que mostramos na segunda temporada, aqui temos um relógio entalhado em madeira e outro que não temos certeza do material. Enfim...Este longo post começa mostrando relógios usados para fins didaticos e chega na ideia desse objeto com fins decorativos. Todos eles, foram divulgados em nossas redes sociais e no canal do Youtube. Depois de tudo que já tratamos, deixaremos outros assuntos ocuparem nossas mentes. Estes relógios estão reunidos aqui com intuito de não perdê-los no mar de informação que vai ao ar toda semana. Caso haja curiosidade em mais assuntos, escreva nos comentários.
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O metronomo é um acessório que nem todo mundo tem, mas deveria ter a seu lado dutante todos os momentos de estudo. É difícil lidar com ele, porque você pode deixá-lo para trás, mas é com ele que você aprende a resolver problemas de pulsação e andamento. Com ele você poderá aprender a definir e diferenciar as velociades e quão possíveis ou mais difíceis elas poderão ser. Mas, antes de entender sua relação com o andamento, devemos entender de onde veio a adoção de seu uso. Evolução do metrônomoA pulsação é algo essencial para juntar vários músicos tocando juntos. A ideia do metrônomo parte do princípio em que instrumentistas e cantores precisam estar cantando e tocando seus instrumentos simultaneamente. Assim, o metrônomo surge como um equipamento que fornece a constância da pulsação em qualquer velocidade que se deseja. Veja abaixo como surgiu este inusitado equipamento: Andamento e velocidadeAgora que já entendemos o que é e de onde veio a ideia do metrônomo, vale entender a associação deste elemento ao cotidiano dos estudos, aulas e ensaios de música. O metrônomo fornece, em gradações variadas de velocidade, a pulsação a qual uma música escrita em partitura poderá ser. Por isso, devemos pensar que a velocidade, também chamada de andamento em música, se mede e possui termos especificos de identificação. No diagrama abaixo explicamos em detalhes como funciona os andamentos em um metrônomo. Veja: Andamento segue sendo um dos ítens mais importantes da prática musical. Aqui explicamos um pouco sobre a história do metrônomo, mecanismo usado para medir o andamento e sua velocidade por músicos, instrumentistas e cantores. Outros assuntos essenciais podem se juntar a questão do andamento. Em nossa página de materiais trazemos diversas aulas, vídeos, gráficos e cards que discutem assuntos importantes para alunos de música que precisam desenvolver aspectos específicos da teoria musical. Visite nossa página de Materiais.
A partitura, como um elemento da escrita musical, possui uma quantidade considerável de símbolos. Pensando neste aspecto e relembrando a especificidade deste tipo de escrita, em nossas redes sociais, foi desenvolvido explicações e materiais sobre a compreensão e o significado desses símbolos. Através da série "Desvendando símbolos" e outras postagens individuais, juntaremos neste post, um dicionário com os principais elementos da escrita musical. Articulações e outros símbolosPizzicato, staccato, legato, compassos em pausa, acento e direção de arco são alguns símbolos desvendados nesta coleção de gráficos que foram disponibilizados nas redes sociais. Veja abaixo a explicação concisa: Dicionários e abreviaturasAlém dos símbolos do tópico anterior, temos uma coleção daqueles que aparecen nas partituras para instrumentos que não falamos muito por aqui. Como é possível perceber, muitas opções são direcionadas à instrumentos da família das cordas. Com a preocupação de facilitar o entendimento dessa grande variedade de ícones e símbolos, aqui traremos um dicionários com esses símbolos e suas interpretações. Dentre sua variedade, temos andamentos, sómbolos e abreviações de caráter, expressividade e ornamentos. Veja: Dicionários de símbolos e termos essenciaisDepois de uma vasta seleção de abreviaturas e símbolos usados no contexto da escrita destinados aos mais variados instrumentos e formações instrumentais, foram selecionados 14 termos essenciais que devem ser decorados. Vale a pena tê-los na ponta da língua porque uma hora você, ou quem estiver ao seu redor num ensaio, na aula ou no estudo, poderá precisar. Veja: Além dos termos impressindíveis do vocabulário musical, vale destacar símbolos considerados mais frequentes. Abaixo, destacamos um dicionário em que estão os principais ícones da escrita musical e que aparecem para a maioria dos instrumentos. Em contrapartida, também utilizamos os nomes desses símbolos em inglês, como curiosidade e forma de ensinar outro idioma através de um elemento importante no universo musica. Veja: Vale destacar que temos uma postagem por aqui (Dicionário musical em inglês) feita com um grande número de expressões em inglês, baseadas nas nossas postagens no instagram com correspondência de expressões de símbolos em idiomas como o inglês. Veja também outros materiais...Esses dicionários e os símbolos discutidos fazem parte do material didático que diposnibilizamos em nossas redes e no nosso canal no Youtube. Entendendo a importância deste conteúdo, decidimos disponibilizá-los também em nossa página de materias aqui no site. Inclusive, trazemos esses dicionários para que o acesso a tudo isso não se perca somente nas redes. Muita coisa interessante e de grande utilidade quando se trata dos estudos de música, tanto teórica quanto prática, estão nas nossas redes e por aqui.
Dito isso, convidamos a todos para vizualizar uma nova mudança que fizemos em nossa página Materiais e ver tudo o que está disponível por lá. Este acesso será permanente. Pouco a pouco iremos adicionar outros assuntos relacionados à harmonia e até percepção musical. Passe lá para ver! O universo musical sempre tem coisas novas para serem descobertas. No nosso canal do youtube (@portalcaminhosdosom) temos duas vezes por semana vídeos em nossa programação semanal com um adicional de vídeos ocasionais em dias inesperados com vários assuntos sendo discutidos. Combinado a isso, temos também nosso perfil do Instagram (@portal_caminhosdosom) que traz coisas inéditas e/ou complementares, nos mais variados formatos, que podem ser combinados com nossos vídeos no youtube. Hoje, vamos falar sobre uma série de vídeos curtos, e outros nem tanto, que vão trazer explicações rápidas e concisas sobre alguma curiosidade. A série "O que é..." destrincha alguns termos bastante recorrentes no universo musical, acessórios, dicas, etc. O que há nessa série ...Alguns episódios explicam elementos que existem no mundo da música, mas pouca gente se dá conta de sua importância. Então, decidimos explicar "O que é programa na música" e "O que é tessitura". Ambos, em sua aplicação tem papel bastante importante. O primeiro se mostra, em seu uso, como um elemento crucial, uma espécie de roteiro para um eventual espetáculo musical ou teatral. A outra coisa, consiste na relação de altura e timbre e suas aplicações. 1. O que é programa na música ?2. O que é tessitura ?Em outros episódios, discutimos rapidamente conceitos de teoria musical. Explicamos o significado e aplicação na prática musical. Através dessas abordagens você entende rapidamente porque determinados conceitos são tão usados pelos músicos e por nós, em nossos vídeos. Aqui temos os episódios "O que é andamento ?", "O que é dinâmica na música ?", "O que é improvisação ?" e "O que é transposição ?". 3. O que é andamento ?4. O que é dinâmica na música ?5. O que é improvisação ?6. O que é transposição ?Em outros vídeos desta lista, falamos sobre conceitos usados na teoria musical. E interessante entender, por exemplo, "O que é entoação", "O que é dinâmica na música", "O que é armadura de clave", "O que é enarmonia" e "O que é armadura de clave". Tudo isso permeia elementos presentes na teoria musical e foram discutidos em vídeos passados. 7. O que é entoação?8. O que é dinâmica ?9. O que é enarmonia ?10. O que é armadura de clave ?Discutimos o funcionamento de um acessório muito importante para que toca um instrumento musical e estuda música. Para isso, discutimos sobre "O que é metrônomo". 11. O que é metrônomo ?Para quem se vê tendo que pensar em afinação, discutimos bastante sobre isso caminhando em direção a instrumentos de corda. Apesar desse direcionamento, quem trabalha com instrumentos de sopro também poderá aproveitar. Vale a pena ver o vídeo "O que é preciso saber sobre afinação". 12. O que é preciso saber sobre afinação ?Por fim, numa série de vídeos sobre o carnaval com uma ótica diferenciada, falamos sobre um estilo de samba tradicional que provavelmente teve ligação com o carnaval e a criação das escolas de samba, "O que é samba de umbigada". 13 O que é samba de umbigada ?Esta é uma das variadas playlists disponíveis no nosso canal do youtube. Falaremos sobre outras aos poucos. Fiquem ligados para os posts que serão publicados em breve. Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais e de se inscrever no nosso canal do youtube linkado acima. Essa playlist também está linkada acima, passe o mouse ou toque no link para ver!
A escrita musical e harmônica possui uma série de convenções. Não há como entrar na discussão, nesse caso em específico, do quanto a partitura e os símbolos que nelas são inclusos podem ser considerado a música em si. Não vamos entrar nessa discussão, pois aqui trataremos exatamente de um dos aspectos da escrita musical, a cifragem. . É necessário destacar que para entender mais sobre estas convenções deve-se ter o conhecimento prévio da teoria musical, da cifragem básica e da estruturação dos acordes. Neste texto, que é complemento para uma série de vídeos em nosso canal sobre cifragem, traremos um resumo e complementações, além de trazer as referências bibliográficas. 1. Songbooks de Almir ChediakSongbooks de Almir Chediak são bastante renomados. Há alguns anos este tipo de livro vêm tratando exclusivamente sobre gêneros de música brasileira como a bossa nova, a mpb ou o forró de Luiz Gonzaga. Como se tornou muito difundido, o tipo de cifragem usada nesses volumes consolidaram as convenções desse tipo de escrita. Em um dos exemplos de partitura cifrada presente no Songbook Tom Jobim e Vinícius de Moraes vol.1, traremos a partitura cifrada Água de Beber (Vinícius de Moraes e Tom Jobim), para demonstrar alguns exemplos. No exemplo, trouxemos as convenções referentes à escrita da cifragem padrão dos Songbooks de Almir Chediak. Entre os elementos de destaque nessa partitura cifrada encontramos:
II - 5ª no baixo: Em7(9)/B III - 7ª no baixo: Bm/A
II - É comum que se adicione a nona como em C#7(9). Deve-se entender que esta nota corresponde ao intervalo composto de 2ª. III - Existe a possibilidade de se usar duas notas ornamentais ao mesmo tempo. Quando podemos ter a 6ª e a 9ª no mesmo acorde, como em D69, por exemplo. IV - Também é comum que se adicione a 11ª, que corresponde ao intervalo de 4ª composta, como no exemplo F#m7(b511).
2. The Real BookO The Real Book já possui as cifras no sistema americano de cifragem. É recomendado que você já possua conhecimento de termos musicais em inglês para interpretá-lo. Apesar disso, é possível que, por dedução, sejam encontradas algumas normas parecidas com o português. O The Real Book é um livro direcionado à difusão de partituras cifradas de jazz, tendo assim, uma escrita com particularidades de alguns elementos e cifragens característicos. O primeiro passo é identificar quando o acorde é maior ou menor. Abaixo, trouxemos um exemplo da cifragem da música All of me de Steve Wonder para comparar com as cifragens usadas no exemplo anterior. Em All of me vemos acordes convencionais: maiores, menores e com 7ª, que também são requisitos básicos da cifragem:
Em Ana Maria de Wayne Shorter, temos alguns acordes mais elaborados que são originários de outros modos ou ter uma função dominante, sem necessariamente pertencer ao modo ou ao campo harmônico trabalhado em determinada música. Inclusive, deve-se notar que este exemplo se apresenta no modo frígio que transitam pela harmonia de outros modos como o lídio, maior ou menor, ou ainda, possuem alguma função de dominante ou substituta desta. Apesar da especificidade o uso do The Real Book no jazz, alguns elementos permanecem similares ao que vimos na cifragem usada nos Songbooks de Almir Chediak. No caso da inversão dos acordes sublinhados em verde, podemos facilmente compreender a similaridade, como no C-7 /G. O que se destaca neste exemplo é o uso de acordes modais indicados. Portanto:
3. Songbooks do Lô BorgesTrouxemos este exemplo do Songbook do Lô Borges em particular para demonstrar ao tipo de cifragem padrão usada e alguns acordes com notas ornamentais, independentemente de serem maiores ou menores.
4. Songbook da FunarteMuito parecido com o Songbook de Almir Chediak, o Songbook da Funarte traz canções da MPB com a melodia em partitura e a harmonia cifrada com partitura para voz. Neste exemplo, na música Onde a gente está (Lô Borges e Márcio Borges) destacaremos acordes com notas ornamentais alteradas.
5. Outras cifragensAlém das cifragens exemplificadas através de Songbooks e do The Real Book, existem alguns símbolos adicionais que podem aparecer. Aqui usaremos uma música de Hermeto Pascoal como exemplo de uso prevalente de sinais que apareceram menos nas explicações anteriores. A. Sinal de mais (+) em oposição ao de menos (–) I - Usa-se o sinal de + para delimitar alteração ascendente. Por exemplo:
II - Usa-se sinal de menos ( – ) para delimitar alteração descendente. Por exemplo:
III. Este símbolo poderá aparecer do lado direito ou esquerdo do número, no caso da identificação das 7ª: C-7 ou C7-. B. Uso do # para indicar alteração em outros pontos do acorde: I - Encontramos o sustenido (#) para delimitar que uma sétima é maior: C7#II; II - é possível que apareça para especificar que uma 5ª é aumentada: C7(#5); III - Este símbolo poderá aparecer do lado direito ou esquerdo do número: C#7 ou C7#. C. Abreviação do termo para delimitar acordes aumentados ou diminutos e outros símbolos: I - Pode-se encontrar uma acorde C° sendo escrito como C dim; II - Pode-se encontrar um acorde C+ escrito como C aum; III - Também pode ser visto acordes com 7ª diminuta escritos: C7° , C7dim; IV - Encontra-se acordes com 5ª diminuta escritos: C7(5°) , C7(5dim). 6. ConclusãoHá, entre os exemplos apresentados, várias maneiras de cifrar um acorde. Somente alguns detalhes podem ser considerados diferenciais ou divergentes. Desde a escrita mais simples à mais complexa, encontramos as letras maiúsculas como ponto em comum para a delimitar acordes maiores, menores, aumentados ou diminutos. No entanto, entre a cifragem americana, do The Real Book, e a brasileira, dos vários Songbooks (Chediak, Lô Borges ou Funarte), encontramos mais ou menos uma cifragem comum. A escrita do jazz, em específico, é a que se mostra mais variedade entre as músicas disponíveis. Entretanto, o padrão brasileiro de cifragem se mostra específico de acordo com gênero musical apresentado. Cada gênero possui uma escrita típica, mas ainda assim, preserva padronizações gerais. Com exceção do exemplo apresentado da música de Hermeto Pascoal, que é diferente dos exemplos anteriores, todas as possibilidades de escrita de Songbooks e do The Real Book são assimiláveis. No Caso de Hermeto Pascoal, temos elementos e maneiras particulares que diferem da escrita padrão. A transcrição de sua música para um exemplo editado foi remodelada para caber nesse formato. Os manuscritos são escritos de forma bastante complexa. Alguns parâmetros usados por ele não são reconhecidos no editor de partitura usado para a reprodução da música que, originalmente estava manuscrita. Por razões de convenção, fomos obrigados a adequar a escrita para o mais legível possível, preservando o máximo a escrita do compositor que se mostra um pouco diferente das demais referências apresentadas. As convenções aqui mencionadas estão fundamentadas numa grande referência bibliográfica. Dentro disso, pode ser que outras possibilidades e símbolos de escrita foram deixadas de lado. Caso você conheça algo que ficou de fora, mande um e-mail para a gente! 7. Referências
Muitos estudos teóricos e práticos sobre música, assim como os livros de harmonia e técnica para os mais variados instrumentos vem de outros países e tradições. Pensando neste histórico, além de lembrar que costumamos traduzir muitas coisas que colocamos em nossas redes, montamos um pequeno dicionário com alguns termos musicais em inglês. Falamos de palavras ligadas ao nome de símbolos musicais e nomes de instrumentos musicais. Curiosamente, algumas palavras e nomenclaturas se mantém bastante parecidas com as que conhecemos em português. Mas outras, tornam-se interessantemente curiosas e diferentes do que conhecemos. Capítulos de um dicionárioPalavras, termos e nomes de instrumentos foram organizados em séries no nosso Instagram. Divididas entre três séries distintas, aqui, traremos as palavras que apareceram nessas tres categorias. A primeira série a ser divulgada foi a chamada "Termos musicais em inglês", na seguinte tivermos "Instrumentos musicais em inglês" e na terceira possibilidade apareceram postagens avulsas com explicações mais detalhadas sobre algumas palavras e seus derivados. Termos musicais em inglêsBALANCE = balanço Corresponde a, no caso do display de um órgão eletrônico a função de balanço, podendo ter relação com o ritmo. BEAT = ritmo ou batida Pode ser "o ritmo que determina a sucessão regular de valores [de duração do som] dentro de cada frase [musical], impondo ao compasso acentuação que o é específica" (TOMAS&BORBA, 1963). Ao mesmo tempo, corresponde a fluência na música, na poesia e na dança. CHORD = acorde Conjunto de 4 notas escritas de forma vertical indicando que devem ser tocadas simultaneamente. CLEF = clave Símbolo usado no início da pauta, também chamada de pentagrama, que delimita a altura e a posição das notas. Apesar de existir basicamente 3 tipos, a clave de sol e a de fá são as mais usadas. DISPLAY = painel de botões/funções Em muitos instrumentos musicais eletrônicos como teclados e órgãos temos um detalhado grupo de botões onde estão localizadas as variadas funções destes instrumentos. Por exemplo, botões como o de volume, de timbres, que consiste em sons de vários instrumentos, além de regulagem de mixagem, etc. DIMINISHED = diminuto Em música, este é um termo que corresponde a um "intervalo justo ou menor que se subtrai meio tom" (BORBA;GRAÇA, 1963). FLAT = bemol Sinal que significa o rebaixamento meio-tom de uma nota. FOUTH - quarta "Intervalo que passa por quatro graus da escala. Quando possui dois tons e meio equivale a denomina-se 4ª justa, classificando - se como consonância. Caso possua meio tom a mais, ou seja, 3 tons inteiros, classifica-se como 4ª aumentada e é dissonância. JAZZ ROCK = estilo ou ritmo musical Uma variante ambígua que mescla dois ritmos originalmente americanos dando origem a um terceiro. KEY = clave ou armadura de clave Em música armadura de clave são acidentes fixos sempre alojados no início da pauta, depois da clave. Este símbolo delimita a tonalidade, modo ou estrutura a qual a música foi construída, além de ter função de direcionar a tessitura e os instrumentos aos quais determinada trecho melódico ou música foi composto. KEYNOTE = tônica Em música se relaciona a harmonia. Tônica é a nota que dá nome a tonalidade ou escala. Também é aquela que inicia uma determinada sequência escalar, além de poder ser o primeiro grau em um campo harmônico. LOWER = inferior No caso do órgão eletrônico, que possui dois teclados, lower indica a localização do display relacionado ao teclado inferior. MAJOR = maior O termo maior tem relação direta com a classificação de intervalo e com os modos correspondentes a escala, pode ser chamada de escala maior. Também podem ser maiores as sétimas das mais variadas espécies de acordes, como o acorde de C7M (Dó maior com sétima maior). MEASURE = compasso Em música, compasso é a divisão em 2, 3 ou 4 tempos iguais separados por barras verticais. Há, portanto, compassos binário, ternário e quaternário simples (2/4, 3/4, 4/4) ou composto (6/8, 9/8, 12/8) e compassos de contagem assimétrica ou irregular (5/4, 7/4, 11/4, etc.). MARCH = marcha Em música delimita ritmo e caráter, como em ritmo de marcha. Também é um tipo de música de origem militar. MINOR = Musicalmente é o menor intervalo que mede menos de meio tom que seu respectivo maior. Menor também é a escala, modo ou tom, cujo terceiro grau (III) se encontra á distancia de um intervalo de 3ª menor da tônica. NATURAL = bequadro Quando uma nota alterada volta ao seu estado natural. Também pode ser visto como a qualificação de uma escala, acorde ou tonalidade, por conter notas sem alteração ou pela ausência de acidentes fixos ou ocorrentes. NOTES = notas Derivado do temo no singular, nota. Corresponde a um sinal gráfico que representa altura e duração dos sons em música. PASSING-TONE = nota de passagem Em música, corresponde a nota de passagem a nota dissonante, que aparece entre duas notas consonante. As notas consonantes são correspondentes as notas da tonalidade de determinado trecho musical. Nesse caso, as notas de passagem são aquelas que encontram-se fora do tom, suspensivas. Geralmente essas notas possuem curta duração. PEATCHES = intervalos Em tradução livre significa salto. Em música corresponde a intervalos organizados entre uma nota e outra em determinado trecho musical. Também pode classificar-se como altura entre duas notas distintas: 2ª, 3ª, 6ª, 7ª maiores, menores, aumentadas ou diminutas; 4ª, 5ª e 8ª justas, aumentadas ou diminutas. PEDAL = pedal Com grafia idêntica ao português, pedal é uma espécie de alavanca com função de teclado grave nos órgãos, chamados baixos, com função de sustentar ou abafar o som em pianos ou com função de afinação em harpas. SECOND = segunda Intervalo entre duas notas próximas que pode também ser classificado como grau conjunto. (Ver PEATCHES). SEVENTH = sétima Um intervalo que abrange 7 graus da escala. Visto como dissonância, pode ser maior, menor, aumentado ou diminuto. Este intervalo também cumpre função importante na construção de estruturas harmônicas como as tétrades ou tetracordes. SHARP = sustenido Sinal (#) que junto a qualquer nota, indica que sua entoação será elevada meio tom. SLOW ROCK = Rock lento Correspondente a um ritmo de rock lento, visto como uma variante do estilo norte-americano. STAVE = pauta Corresponde as 5 linhas usadas para escrever música, também denominadas pentagrama. STRING = cordas Sonoridade semelhante ou imitativa a o naipe de cordas friccionadas de uma orquestra: violino, viola, cello e contrabaixo. SWING = ritmo Corresponde a ritmo em música. Pode também ser associado a um estilo musical ou significar uso de ritmos eletrônicos como em MIDI. TEMPO = velocidade, andamento e pulso Em música a palavra tempo é escrita da mesma forma em português e inglês e está ligada as noções de velocidade, andamento e pulsação. THIRD = terça Intervalo que abrange 3 graus da escala podendo ser estruturadas em dois tons (Maiores), um tom e meio ( menores), dois tons e meio (aumentada) ou três tons (aumentada). (Ver PEATCHES). TRITONE = trítono Em música, é um intervalo de três tons como a 4ª aumentada ou a 5ª diminuta, classificado como dissonante. UPPER = superior Indica display de funções relacionadas ao teclado superior, no caso de um órgão eletrônico. VARIATION = variação Em música pode ser uma maneira de compor: tema com variação. Variação também pode corresponder a mudança e andamento ou reapresentação de uma melodia (ou tema) de forma sutilmente diferente que da primeira vez. Enquanto função em órgãos eletrônicos ou órgãos corresponde a mudança de velocidade. WALTZ = valsa Dança que mais tarde se tornou correspondente a um padrão rítmico. Pode aparecer também como um gênero musical originalmente europeu. WHOLE-TONE = tom inteiro Intervalo que se encontra entre os graus conjuntos de uma escala diatônica, exceto entre o 3º e o 4º graus e entre o 7º e 8º graus na escala maior que são 2ª menor. Instrumentos musicais em inglês e espanholACCORDION | ACORDIÓN = acordeom BASS | BAJO = baixo ou contrabaixo CELLO | VIOLONCHELO = violoncelo ou cello DRUMS | BATERIA = bateria FLUTE | FLAUTA = flauta GUITAR = violão KEYBOARD | TECLADO = teclado OBOE | OBOE = oboé PERCUSSION | PERCUSIÓN = percussão PIANO | PIANO = piano TROMBONE | TROMBÓN = trombone TRUMPET | TROMBETA = trompete VIOLIN | VIOLÍN = violino Referências
Entendendo a importância de uma formação musical completa e com suas bases sólidas, trazemos aqui a recomendação de livros de teoria musical para quem quer começar a estudar ou tirar o atraso de aspectos que não estão bem resolvidos na teoria musical. Vale lembrar que, a teoria musical de um estudante, se consolidada com bases fortes, coopera para o entendimento e a consolidação da técnica do instrumento, colaborando com a performance instrumental ou vocal de maneira geral. Sendo assim, aqui discutiremos um ponto que trouxemos rapidamente no nosso perfil do Instagram @portal_caminhosdosom: livros didáticos. Resolvendo o básicoÉ comum que a música, enquanto estudo, seja dividida em princípios básicos, para usar o termo apontado por Maria Luiza Mattos Priolli (2006) no título de seus livros, ritmo, treinamento auditivo e harmonia. Os livros selecionados na nossa lista são considerados os melhores caminhos das bases teóricas da música. Neste tópico, apontaremos os livros selecionados para os estudos dos primeiros passos na teoria musical, o que inclui o aprendizado da escrita e da leitura.
De Marisa Ramires destacamos o conhecido "Livro azul" que possui o título Teoria Musical: uma abordagem prática (2010). Um livro que possui duas edições até então, estão elementos didáticos para a iniciação musical, conhecimento da base da escrita e introdução à leitura. Nessa categoria temos mais duas opções que cabem no contexto da iniciação musical que abordam os mesmo pontos já citados. De Esther Scliar Elementos de Teoria Musical (1985) e de Maria Luiza de Mattos Priolli o livro Princípios Básicos da Música para a Juventude vol 1 (2013). Todos estes livros podem ser usados ou até entrecruzados como alternativa referencial de assuntos relacionados à iniciação musical. A didática é diferente, mas os resultados podem ser alcançados da mesma forma. 2. Ritmo Devido à complexidade e variedade de ritmos, entendendo a necessidade didática, o quesito ritmo na música acaba por ser separado das demais faces. Visando esse aspecto, indicamos dois livros considerados base para o entendimento rítmico. De Ettori Pozzolli, temos o livro Pozolli: Guia Teórico Prático (1983) e de José Eduardo Gramani o livro Rítmica (2010). Ambos trazem figuras e combinações rítmicas organizadas de maneira que a compreensão ocorra de maneira evolutiva. Os autores reúnem as combinações pré-concebidas em obras de música de concerto e música brasileira usadas com base para o solfejo rítmico. 3. Harmonia Para a iniciação à harmonia recomendo dois livros distintos de duas autoras que já foram mencionadas nos dois tópicos anteriores. De Marisa Ramires Harmonia: uma abordagem prática (2010) e de Maria Luiza de Mattos Priolli Princípios Básicos da Música da Juventude vol. II (2005). Ambos trazem iniciação à harmonia que começa com a compreensão de sons simultâneos, ouvidos e tocados ao mesmo tempo. Partem da compreensão de requisitos básicos citados nos livros de teoria musical mencionados anteriormente e se constituem como continuidade. Servem claramente como introdução para harmonia. 4. Treinamento auditivo É interessante como reforço da teoria musical e da harmonia que haja mescla com a audição ou execução das sonoridades nos estágios iniciais da música. A experiência de treinamento auditivo deve acontecer em paralelo aos aprendizados da teoria musical. Não recomendamos livros que treinam este aspecto, mas os livros apontados podem ser usados junto à possiblidade de tocar instrumentos ao exercitas aspectos teóricos. É interessante ressaltar que nos livros de Marisa Ramires existem gravações disponíveis em CD anexadas aos livros, o que é muito útil para quem não tem experiência com esse ou aquele instrumento. Por que recomendamos esses livrosRecomendamos estes livros porque eles fazem parte do nosso acervo e do nosso cotidiano. Inclusive, devemos ressaltar que esses livros aparecem como referência bibliográfica em várias postagens desse ano de 2022. Isso também pode ser notado em nossos testos disponíveis aqui. Todos esses livros podem ser facilmente encontrados pela internet e em livrarias físicas ou online. Nossa biblioteca é muito vasta. Claramente temos muitos outros livros que complementam esse aspecto dos estudos da música. Caso você se interesse procure outras recomendações de livros que fizemos. Para mais acesse nossas redes sociais e busque posts e textos anteriores. ReferênciasGRAMANI, José Eduardo. Rítmica. Editora Perspectiva. 2010.
PRIOLLI, Maria Luiza de Mattos. Princípios básicos da música para a juventude. 1º volume. Editora Casa Oliveira de Músicas LTDA. 2013. PRIOLLI, Maria Luiza de Mattos. Princípios básicos da música para a juventude. 2º volume. Editora Casa Oliveira de Músicas LTDA. 2005 POZZOLLI, Ettore. Guia Teórico-Prático. Editora Ricordi. 1983. LIMA, Marisa Ramirez Rocha de. Teoria Musical: uma abordagem prática. Editora Jefte. 6ª Edição. 2010. LIMA, Maria Ramirez Rocha de. Harmonia: uma abordagem prática. Primeira Parte. Editora Jefte. 2010 SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. Editora Novas Metas. 1985. A temporada junho/julho de posts dos nossos perfis traremos a ligação da língua inglesa com a música. Nos demos conta, que ao entrar em alguns pontos da harmonia funcional, entramos em termos específicos que são derivados em inglês adaptados para a língua portuguesa. Por conta disso, trouxemos alguns cards e posts direcionados a Termos musicais em inglês.
No ar neste mês de junho, estes posts começaram a entrar na nossa programação como forma de ensinar algumas expressões e termos básicos para quem se aprofunda eventualmente nos estudos de harmonia ou outro assunto relacionado a música que pode aparecer disponível em língua inglesa. Termos básicos como compasso, intervalo ou compasso são alguns dos termos que aparecerão nesta temporada. Ao mesmo tempo, entre os termos aqui disponibilizados, estas palavras que são ligadas aos assuntos postados ao longo deste primeiro semestre nos nossos perfis. Vale ressaltar que alguns desses termos são especificamente criados para serem usados dentro do universo musical analítico-teórico. A tradução livre ou fora desse contexto faz com que o termo perca o sentido para que foi criado. Dessa forma, um dicionário inglês/português não supre a tradução com intuito de entendimento e compreensão de determinado termo. A título de reflexão, temos que ter em mente que saber um termo não fará com que estejamos aptos a entender um texto sobre música inteiramente em inglês. Para isso, é necessário que quem deseja entrar nesse universo possua uma bagagem mínima no idioma. Pois, nesse caso, temos na área de música textos bastante técnicos e complexos de difícil compreensão. As palavras mencionadas nas postagens servem como trampolim para um eventual aperfeiçoamento ou ingresso no aprendizado da língua inglesa. Fiquem ligados para ver os posts e aprender vários termos novos em inglês. Acesse @portal_caminhosdosom para as postagens na íntegra! No mês de maio nas nossas redes, lançamos uma temporada de postagens que consistem em pegar um meme ou desenho do tipo charge bem-humorada e explicar os símbolos musicais e conceitos usados. Em alguns casos, por serem ilustrações em outras línguas, cuidamos de traduzir os diálogos. Isso é muito interessante, pois, nesse processo demonstramos o entendimento de termos musicais em inglês. Os memes da temporadaEntre outros desenhos e #memesmusicais trazemos situações variadas que remontam conceitos, elementos e símbolos musicais. Também de forma interessante, encontramos instrumentos musicais animados envolvidos nas mais variadas situações. Em alguns casos, os memes ou situações curiosamente engraçadas falam por si. Utilizar imagens animadas com símbolos musicais e instrumentos é mais um recurso que disponibilizados para o nosso público. Trazemos essa e uma vasta quantidade de elementos interessantes para aprender e estudar música. Para entender o olhar e as explicações que trouxemos sobre estas ilustrações visite nosso perfil @portal_caminhosdosom. Também fiquem ligados em nosso canal do youtube Portal Caminhos do Som onde traremos outros conteúdos que estão conectados com nosso perfil do Instagram. Acesse!
Enquanto portal que traz as mais variadas opções - vídeo-aulas, vídeos de curiosidades, cards direcionados a teoria musical e a assuntos diversos - temos uma variada gama de assuntos. Justamente por conta disso, neste post, falaremos sobre por onde começar se você é interessado (a) por teoria musical e está começando. Geralmente, as demandas para os iniciantes são diferentes daqueles que já possuem algum conhecimento em teoria musical. Assim, recomendaremos alguns posts dos nossos perfis para começar. 1. As 7 notas musicais.A primeira coisa que é necessária para o início dos estudos teóricos de música é saber e conhecer de maneira automática as sete notas musicais. Por conta dessa necessidade possuímos um post no nosso feed do @portal_caminhsodosom direcionado a este assunto. Nesse post temos uma escada, cujos degraus possuem as sete notas musicais e a repetição da primeira nota no fim da sequência escrita em cada degrau. Essa maneira de mostrar a tradicional sequencia de notas, faz alusão a relação de grave e agudo quando pensamos em cantar ou tocar estas notas. Assim, dessa forma quase literal, encontramos alguns conceitos implícitos nesta figura: relação de grave e agudo vinculada á relação de ascendência e descendência quando se trata da sequência das notas. Como apoio a esta postagem temos, em nosso canal no youtube, um vídeo bastante explicativo dedicado as sete notas musicais, bem como os conceitos que se inserem a ilustração mostrada no nosso feed. Ambos são complementares e servirão para ajudar no entendimento desse primeiro passo essencial. 2. As sete notas e a cifragemContinuando a conexão com os nomes de nota, é interessante destacar que em outros lugares do mundo as notas possuem nomes diferentes dos que conhecemos em português. Pensando nisso e na importância de conhecer o padrão americano de nomenclatura, temos um post que traz os nomes das notas associado ás letras do alfabeto. Interessante para iniciar crianças menores de 8 anos em seus passos musicais, essa associação de notas com letras é usada em estágios mais avançados da música. Visto como um requisito necessário, este tipo de nomeação de notas musicais é muito usado na cifragem de acordes e em análises harmônicas mais profundas. Apesar disso, trazemos aqui como um post interessante para iniciação em todas as faixas etárias. A relação das notas em cifragem ou na chamada nomenclatura americana é contada em ordem alfabética diferente da nomenclatura brasileira, por exemplo. Nesse caso, temos uma sequência de notas que começa com a nota lá, que equivale á primeira letra do alfabeto. Em conjunto com a postagem no perfil @portal_caminhosdosom temos vídeos explicativos que acompanham estes posts! Nesse caso, um dos nossos vídeos curtos mostra esse assunto especificamente. 3. Pizza e ritmoUma coisa importante abordada em teoria musical é o conhecimento relacionado a ritmos, duração dos sons e seus símbolos. Uma vez que se sabe as notas, é interessante adicionar o conhecimento presente na relação de duração dos sons. Seguindo esse princípio destacam-se postagens que mostram símbolos de duração do som aliados a maneira de utilizá-las através da analogia com pizzas. Essa analogia foi desenvolvida para explicar de forma lúdica a relação fracionada de proporção entre as porções longas ou curtas de duração do som. Como uma maneira de transformar o assunto em algo de fácil compreensão foi desenvolvido este método em duas versões. Esse post, que é uma releitura de outro mais antigo com o mesmo princípio, mostra as figuras e sua relação de proporção. Por outro lado, a primeira versão, traz o nome das figuras de representação de som e silêncio. Considerando a ordem dos fatores, antes de entender as relações de proporção vale saber de forma pronta e automática os nomes destas figuras representativas. Um vídeo antigo no nosso canal traz uma explicação que se conecta diretamente com as postagens direcionadas ás proporções disponíveis no nosso perfil @portal_caminhosdosom. Iniciando com a diferenciação entre sons longos e curtos, este vídeo explica a subdivisão das porções de som fracionada da mesma forma que o post, através de pizzas. 4. O ritmo das palavrasAlém do nome das figuras representativas de duração do som e do silêncio, temos um post que associa a teoria à prática. Ou seja, quando executamos através do solfejo contextualizado as durações básicas de figuras-símbolo do som e do silêncio. Dessa forma, traremos um post que utiliza palavras - nomes de frutas, legumes e outros alimentos - associadas aos ritmos considerados base pra o entendimento das relações de proporção apontadas em posts anteriores. Apoiado em regras da gramática portuguesa, este post mostra alguns ritmos e combinações consideradas básicas nos primeiros passos práticos. Como sugestão de experimentação e exercícios, podem ser usadas muitas outras palavras neste mesmo contexto. 5. A pulsaçãoAinda que não seja exatamente o exemplos das postagens citadas, entre nossos vídeos antigos no canal temos um vídeo com exercícios de pulsação. Interessante para quem está começando, este vídeo tem, de certo modo, elementos que complementam o conhecimento rítmico. Nesse caso, trazemos a pulsação como um ponto importante nos primeiros passos para entender a teoria musical. A princípio, estes são os 5 primeiros passos mais importantes para iniciar os estudos teóricos em música. Aqui traremos postagens, umas recentes e outras nem tanto, que podem ser consideradas pontos necessários, e porque não, pré requisito para avançar nos estudos de teoria musical. Caso você tenha mais postagens e vídeos que se encaixem nos primeiros passos para estudar teoria musical, mande para gente! Quem sabe a gente não faz um segundo post sobre isso?
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