Instrumentos musicais são bastante delicados e requer cuidados constantes. Para isso, é precijo que haja visita constante à um profissional para tratas de desde ascpetos mecânicos e estruturais como estéticos. Inclusive, vale destacar que a vida útil de instrumentos musicais é deveras longa, quando podemos encontrar violinos de 100 anos e teclados de 30 ou 40 anos. Ainda assim, há que prefira ceder suas atenções ao consumo e sempre renovar seus instrumentos por medelos de última geração. Ou ainda, aqueles que preferem reaproveitar instrumentos usados e danificados como um fornecedos de peças. Nesse sentido, como uma alternativa ao reaproveitamento de instrumentos passamos ver em circulação móveis, partes da casa ou objetos feitos de partes de instrumentos ou que imitam elementsos do mundo da música. Em razão da variedade de possibilidades desse tipo de aproveitamento, vamos comentar vários tipos de instrumentos musicais e outros elementos do universo da música que foram usados para estilizar partes da casa e móveis 1. Partes da casaÉ comum que se encontre escadas, corrimões, portas, janelas e paredes. O mais óbvio para este tipo de costumização é a escada. Sempre é possível encontrar escadas desenhadas como um teclado de piano. Por outro lado, também encontramos também janelas, grades e portas estilizadas. Nesse caso, não se trata do uso de instrumentos musicais como parte da estrutura da costumização, mas da reprodução de símbolos da escrita musical ou mesmo do desenho teclado. Além de partes estruturais, o cômodos específicos como o banheiro podem ser facilmente modificados. Acessórios usados no vaso sanitário ou mesmo pias estilizadas, podem ser uma modalidade curiosa de modernização. Não é comum instrumentos musicais nesse ambiente da casa, mas alguns designers acharam que seriam um boa ideia essa experiência decorativa 2. Mesas, balcões, cadeiras e bancosMóveis são sempre elementos que possuem facilidade de costumização por conta de seu tamanho. As ideias de transformação vão desde o couro ou o tecido de revestimento até a escolha do material de estruturação de um móvel, fora quando se pensa no aspecto decorativo de cada móvel. Nessa longa lista, mostraremos mesas, principalmente de centro e escrivaninhas, cadeiras, balcões e bancos que foram feitos com peças de instrumentos musicais, partes do corpo ou reproduzem elementos do universo musical. 3. Relógios estilizadosAqui pelo Portal Caminhos do Som, temos muito apreço por relógios customizados quando em nosso canal do Youtube e em nosso Instagram já foi muito falado sobre relógios customizados. Usados como ferramenta de estudo de teoria, esse tipo de objeto é bastante interessante. Nessa seção do texto, trouxemos relógios construídos à partir do corpo de algum instrumento. Foram encontrados, além dos vários relógios musicais, relógios 4. Estantes, prateleiras e material de escritórioOutro móvel que é comumento estilizado ou adaptado para formatos específicos temos as estantes em primeiro lugar e prateleiras em segundo. Os formatos, quando se trata de adaptações, representam símbolos da escrita musical que aparecem em estantes e prateleiras. Quando temos móveis em formato de instrumentos temos o reaproveitamento de partes ou de seu corpo inteiro. Dessa maneira, encontramos violoncelos, violões, bumbos e caixas de bateria como forma de representação em estantes de variados tamanhos. Além de estantes e prateleiras, temos outros objetos de uso frequente no ambiente dos escritórios. Portal lápis e canetas, pendrives, teclado, bloco de nota, porta-guarda-chuva, caneca e até ventiladores são alguns dos inúmeros ítens da nossa lista que foram customizados. 5. Camas e roupa de camaEm nossa longa lista de ítens, existem alguns objetos, se assim podemos chamar, que apesar de serem de grandes proporções surpreendem no resuldado. Quando se trata de estilização, as camas e o que envolve seu universo são verdadeiros paraísos de um cenário curioso que chama muita atenção. Em uma delas, a cabeceira é que foi costumizada, algo muito comum. Apesar de fácil de encontrar ou reproduzir, temos um belo efeito de cores que atrai os olhos. A seguir, também vemos a roupa de cama temática. Isso também é muito comum e você pode reproduzir desenhos ilustrações e até instrumentos musicais fácilmente na roupa de cama. Como outra possibilidade de costumização, temos o móvel. Destacam-se camas que são feitas como reprodução da estrutura do corpo de um instrumento. Na primeira, as teclas do piano foram colocas em toda a estrutura da cama, enquanto que seus lençóis, colcha e almofadas são mais comuns, mas mantém à paleta de cores. Na segunda cama, vemos a reprodução estrutural de um instrumento da família das cordas Com um formato complexo, foram reroduzidas até as cordas e outros elementos da anatomia desses instrumentos. 6. Luminárias e abajoursOutro objeto que os designers reproduziram toda a sua criatividade customizando ou reproduzindo diversos elementos do unoversos musical, foram luminárias. Nessa categoria de objetos para casa encontramos, como o padrão desta série, objeos feitos inteiramente de instrumentos, parte deles ou apenas sua representação. A variedade desta cateria é bastante grande. 7. Adegas e frigobarsDe todas as ideias de customização, as de reproduzir adegas em instrumentos é a mais excêntrica, para não dizer estranha. Se você nunca viu uma coisa parecida, verá agora. Um objeto que é simples, passa a ser uma coisa bastante estranha, que no caso do uso de unstrumentos de corda, como um de nossos exemplos, distorce a forma doo instrumento. Por outro lado, encontramos uma outra adega, que fou feita a partir da caixa de uma bateira, o que tmbém parece estranhos para os olhos. Como um elemento ainda pior que as adegas, foi a ideia de um frigobar feito à partir também de uma caixa de bateria. Soa ainda mais estranho que as ideias anteriores. Muitas ideias conectadasDepois de uma longa lista de categorizações de objetos customizados, devemos chamar a atenção que este texto surge à partir de um dos vídeos que irá ao ar em nosso canal em que estes móveis e objetos serão discutidos e avaliados. Dividida em dois episórios, é interessante ver como as coisas foram feitas e as ideias para estas adaptações foram realizadas.
Através desse assunto, foi possível entrar em aspectos presentes na construção de instrumentos musicais variados e discutir materiais e outros pontos de sua estrutura. Vale a pena assistir as discussões travadas ao redor de coisas bastante comuns no nosso dia a dia, mas que foram transformadas em objetos relacionados ao mundo da música.
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Como algo que vale a pena discutir, aqui trazemos uma série de gambiarras usadas na tentativa de melhorar problemas técnicos em alunos de violino, viola ou violoncelo. Encontrados e difundidos na internet a fora, essas "gambiarras" consistem em alternativas, as vezes não tão bem sucedidas, de solucionar problemas. Questões relacionadas à técnica da mão do arco, da mão esquerda e das posições básicas, postura, pulso, cotovelo e ombro são alguns dos inúmeros pontos que foram considerados na tentativa de usar utensílios incomuns em busca de uma técnica perfeita. 1. Vários utensílios para a mão do arcoInicialmente o uso de objetos aleatórios para ajudar na interiorização da forma da mão do arco pode ser algo interessante. Uso de pedras, que possuem certo peso entre os dedos dobrados e o polegar podem obrigar o aluno a manter a mão correta sem deixar esta pedra, ou objeto circular, cair. Nessa mesma posição pode ser usada a miniatura de alguns animais como o coelho ou pequenas figuras míticas como dragões. Todas como forma de deixar a mão no lugar na hora de segurar o arco. Em outra instância, também aparecem a adição de elementos de encaixe de materiais diversos como borrachas, acrílico ou velcro para dar referência ao aluno de onde os dedos deverão se posicionar. Nesse caso, a intensão é boa, se não alterasse o peso do arco ou deixasse resquício de cola adesiva do velcro, o que pode danificar a madeira do talão. Veja ilustrações abaixo: Também elásticos foram usados como auxílio para que a mão do aluno permaneça no lugar. Esta ideia é interessante e pode ser de ajuda se você descobrir como amarrar este elástico no talão de maneira eficaz. Dizemos isso, porque não encontramos tutoriais sobre esse aspecto. Veja os exemplos abaixo: Continuando no âmbito da criatividade em usar utensílios para consertar a técnica, você poderá encontrar objetos auxiliares para a execução de exercícios com o arco. De forma criativa, você poderá usar um pequeno copo de plástico, de pouca profundidade encaixado na ponta do seu arco para ajudar na execução de movimentos circulares. Se você conseguir mantê-lo em pé por mais tempo, está fazendo o exercício corretamente. Também como uma outra alternativa para este tipo de exercício, poderá usar aros de metal que será segurado com a outra mão. No entanto, tome cuidado com este material em contato com a crina, pode ser cortante e danificá-la. 2. Truques para deixar o arco retoForam encontrados uma série de truques para o direcionamento e divisão de arco. Objetos encontrados no cotidiano poderão ser usados, principalmente no ensino musical de crianças, para resolver questões técnicas e ajudá-las a se acostumar à nova postura . Veja os exemplos abaixo: Use uma caixa de ovo no lugar do violino para que a criança entenda como segurá-lo e ainda, qual a direção correta do arco. Esse truque irá auxiliá-la também na correção da postura. Use auxiliares para melhorar a sonoridade e divisão de arco: pregadores de roupa, fitas de cetim, postites ou fitas adesivas coloridas que podem ajudar nesse processo. Só tome cuidado com a cola das fitas adesivas ou você poderá danificar a madeira do arco. Veja as fotos abaixo: No início é complicado que uma criança ou um aluno iniciante, adolescente ou adulto, saiba direcionar o arco corretamente nas cordas. Uma série de materiais podem ser interessantes para resolver este problema. Postites, uma estrutura de metal, um canudo inserido nos f's com cuidado ou um pequeno urso de pelúcia no tampo na parte superior, podem servir de acessórios para isso. No entanto, cuidado, como mencionamos anteriormente, com a cola de adesivos, com a dureza e limitação de estruturas metálicas ou para que o canudo não entre acidentalmente na parte interior do instrumento. Fora isso, apesar de ser uma boa ideia usar o urso, você vai ter que procurar muito até achar um de tamanho ideal. Se quiser usar alguns desses truques, tente a solução mais viável. 3. Sobre conforto de queixeiras e espaleirasNo início, o contato do queixo e do ombro com a madeira do violino poderá ser complicado e incômodo. Aqui temos alguns truques para que essa experiência seja mais confortável para alunos iniciantes de todas as idades. Como primeira opção, foi encontrada uma espécie de capa para a queixeira que cobre a parte superior e uma parte da espaleira, fazendo com que a madeira da queixeira e a estrutura da espaleira permaneçam amortecidas e macias. Veja as fotos abaixo: Em instrumentos menores que o padrão 3/4 ou 4/4 podemos usar como alternativa esponjas cortadas sob medida presas com elásticos para ajudar na adequação do instrumento ao corpo do aluno. Como alternativa, você também poderá usar pequenas almofadas ou panos flanelados bem dobrados no tamanho ideal, que são muito fáceis de encontrar e fáceis de adaptar. 4. Coisas para deixar o pulso e o cotovelo no lugarO pulso torto e um cotovelo em posição errada em alunos de instrumentos de arco, em geral, são problemas muito recorrentes. Para isso, algumas soluções podem ser tomadas. Para resolver este problema da técnica de alunos de violino e viola você poderá usar pequenas bolas de espuma, embalagens de kinder-ovo ou qualquer objeto circular de plástico para fazer com que o aluno mantenha o pulso e o cotovelo esquerdos no lugar. Essa ideia também poderá ser usada na palma da mão, quando ela estiver na primeira posição, para que se mantenha no lugar certo. Veja as fotos abaixo: Ursos de pelúcia, que ficam agarradinhos ao pulso, por exemplo, também podem ser usados, basta você os encontrar no tamanho ideal. Uma espécie de tala também poderá aparecer como opção, mesmo que seja uma medida exagerada mediante a todas as alternativas que já mencionamos. 5. Treino para pegar bem o arcoComo medida inicial que serve a 3 de quatro instrumentos da família das cordas friccionadas, você pode colocar seus alunos iniciantes para treinar segurar o arco em objetos de espessura similar. Canetas, lápis, canudos, varas, gravetos, entre outros, podem servir para que seu aluno de violino, viola ou violoncelo, aprenda com eficácia a forma correta de segurar o arco. Contudo, devemos ter atenção que, na técnica de arco, temos algumas diferenças sutis entre violino, viola e violoncelo. 6. Truques para deixar a mão no lugarTalvez esse seja o truque mais usado de todos. O uso de adesivos de tipos e procedências diversas para a marcação correta de onde a mão esquerda deve estar na primeira posição. Somado a isso, encontramos um utensílio que ajuda a mão a se manter na forma correta, aros de metal ao redor dos dedos, no caso de alunos de violoncelo. No entanto, essa medida é um tanto exagerada e poderá acarretar tensões e prejudicar a performance do aluno. Como alternativa, você pode treinar a forma da mão esquerda no seu braço direito de frente ao espelho. Veja as fotos abaixo: Outras ideias menos eficazes foram encontradas, como medir com uma régua ou fita métrica a distância da posição entre o primeiro dedo e a pestana. Isso só funcionará se você tiver certeza de qual o som preciso da nota, caso contrário não funcionará e a posição permanecerá imprecisa. Além das fitas adesivas simples, já mencionadas, existem adesivos com nomes de nota para usar nas posições do seu instrumento. Mas convenhamos, os instrumentos de arco não possuem trastes há 300 anos. Você deverá memorizar o som das notas em suas devidas posições. Deixe de lado essa coisa de usar manobras desse tipo no braço do seu instrumento. Tenho certeza que seu professor ou professora não iria aprovar essa ideia. Você deve desenvolver a memória da sonoridade das notas nas posições básicas em conjunto com a memória física, e portanto muscular, da posição da mão esquerda. Truques como estes adesivos, irão retardar este processo e você poderá demorar mais tempo para aprender as posições. 7. Driblando o tabu: calos e unhas compridasNeste ponto do texto, deveremos discutir dois elementos vistos como tabu para quem pretende iniciar seus estudos de instrumentos de arco. Encontramos vídeos pela internet a fora sobre técnica, interpretação e outros assuntos relacionados ao instrumento, mas quando se trata dos pré-requisitos iniciais para um começo do aprendizado do instrumento de arco, não há muitas discussões. Duas coisas que deverão ser ditas e refletidas, a primeira, a questão das unhas que é um pré-requisito para aulas de violino, viola, violoncelo e contrabaixo, e a segunda, que se trata de um processo recorrente para quem estuda e passa a trabalhar com esses instrumentos recorrentemente, os calos. 7.1. Driblando as unhas compridasA maior parte dos alunos de instrumentos de arco, em seu início, quando percebe que terá que se livrar das unhas mais longas, se vê em um problema. Até ter o contato regular com o instrumento, crianças e adolescentes, principalmente meninas se incomodam com o hábito de ter de deixar as unhas curtas. Inclusive, esse é um ponto crucial para a técnica do instrumento de arco, porque a unha comprida é um elemento que pode atrapalhar o desenvolvimento da técnica. Em alguns casos, existem alunos que tentam driblar essa questão, mantendo as unhas da mão direita (a do arco) longas em detrimento das unhas da mão esquerda (que comanda as posições e o dedilhado) obrigatoriamente curtas. Esses truque não funciona porque, no caso da mão do arco, unhas compridas demais podem atrapalhar o desenvolvimento de seu manejo. Portanto, em ambas as mãos as unhas deverão ser curtas. A título de curiosidade, somente em instrumentos de cordas dedilhadas, como no caso do violão, é que se mantém as unhas curtas na mão esquerda e longas na mão direitas. Porque neste instrumento, toca-se dedilhando as cordas e, em uma de suas possibilidades de execução, usa-se as unhas longas e lixadas de uma forma específica. Para tanto, se você pretende tocar instrumentos de arco, entenda que as unhas de ambas as mãos deverão estar curtas. 7.2. Driblando os calosApesar de não se falar sobre isso, é possível afirmar que quando passamos muito tempo tocando um instrumento de arco vamos desenvolver calos como uma forma de proteção do nosso corpo para amenizar o atrito entre as cordas desses instrumentos e os dedos. Como uma espécie de adaptação do nosso corpo, se você desenvolveu calos é porque você está estudando bastante e está começando a ter mais domínio técnico. Com o tempo você vai agradecer que seus dedos estarão completamente adaptados ao braço do seu instrumento e, naturalmente, você estará dominando todas as posições e suas fases. Calos são um processo natural e comum para quem se encontra imerso no universo do violino, da viola, do violoncelo ou do contrabaixo. Apesar de ser natural desenvolvê-los, pela internet surgiram utensílios para driblar essa questão. Uma espécie de "protetor" para a ponta dos dedos, que também é adesiva, passou a circular em sites de acessórios para instrumentos ou em fotos de anúncios desses mesmos produtos. A questão é: para quê driblar uma coisa que é natural? Esse tipo de "protetor" fará com que você perca sua sensibilidade ao deslizar os dedos pelas posições típicas do instrumento. também limitará seus movimentos quanto a aplicação do vibrato e poderá acarretar questões relacionadas à circulação, pois têm uma tendência a ser muito justos às pontas dos dedos. Não tente driblar a existência dos calos em suas mãos. Esse é um ponto comum e perfeitamente normal para quem toca instrumentos de arco. 8. O que tem aqui, tem láEsse post é inspirado numa série de vídeos que irá a ar neste mês de setembro e tratará de uma série de "gambiarras" que as pessoas usam para resolver os erros ou problemas mais comuns na técnica de alunos de instrumentos de arco. Como uma série de cinco episódios foram discutidos detalhadamente cada item apresentado por aqui. A ideia da série no canal e deste post é deixar registrado que, apesar da invenção de truques que, supostamente ajudam e facilitam, driblar aspectos naturais que são consequência do estudo desses instrumentos não fará com que um aluno aprenda a tocar mais rápido ou possua uma técnica mais precisa. Esses truques são tentativas das professoras e professores de facilitar o próprio trabalho. E pensamos: o quanto disso é realmente prático? A maioria desses experimentos realmente não o é. Você levaria mais tempo tentando reproduzi-los do que conseguindo resolver de forma certa o problema técnico apresentado. Fora isso, devemos dizer que, muitas dessas coisas, não funcionarão para a técnica de todos os instrumentos de arco. Em outros casos, há, ainda que em menor parte, coisas que funcionam para todos. Veja o primeiro episódio abaixo: Também nesta discussão, deixamos de lado truques para o contrabaixo porque a técnica e tamanho deste instrumento é muito diferente do violino, viola ou violoncelo.
Aproveitamos para informar que, em nosso Instagram, deixamos uma breve avaliação que será publicada semanalmente, sobre a eficácia e o uso desses truques que acabam sendo bastante curiosos. Não esqueça de se inscrever no nosso canal e de nos seguir no Instagram. O ano inicia com alguns resgates e modificações na maneira de produzir conteúdos. Reexaminando nossos arquivos observamos alguns dos vídeos que fizeram e tem feito mais sucesso em nossas plataformas. Por essa razão, tratamos de resgatar um tema que muito chama a atenção dos nosso público. Aqui, falaremos sobre dois vídeos que irão ao ar este mês: Classificação de Instrumentos e 40 Coisas sobre a Orquestra Sinfônica. Complementares, estes dois vídeos foram juntos o resumo mais completo sobre instrumentos de orquestra. No caso da Classificação de Instrumentos (que possui texto detalhado por aqui, sua primeira edição foi uma série de 5 vídeos curtos (com até 4 minutos) disponíveis em nosso canal. No caso das 40 Coisas sobre a Orquestra Sinfônica foi um vídeo ilustrado que destinava várias curiosidades sobre a história da orquestra como conhecemos. Na reedição de Classificação de Instrumentos fizemos uma fusão da série de 5 vídeos em um, transformando num vídeo padrão melhorando ainda mais a experiência. Já no caso do 40 Coisas ... trouxemos a explicação de algumas generalizações deixadas em aberto em alguns tópicos do vídeo, ficando este, como um vídeo mais longo do que o de costume. Apesar de iniciarmos uma jornada com vídeos maiores - o que não necessariamente será recorrente - disponibilizaremos cortes com explicações usadas no meio do vídeo. As lacunas explicadas serão divulgadas em vídeos separados para uma melhor experiência do nosso público. Quais as 40 Coisas sobre a orquestra?Enumeradas em tópicos, a seguir traremos exclusivamente o texto-roteiro usado no vídeo sobre a orquestra sinfônica que organiza as 40 curiosidades. As informações sobre a orquestra disponibilizadas são fundamentadas em dados disponíveis no livro Instrumentos de Orquestra de Roy Benett (1985). Como um livro recomendado a quem quer entender mais sobre o universo dos instrumentos musicais, temos a disposição uma abordagem bastante didática. Vamos as curiosidades:
No texto abaixo, dedicaremos a fundamentação e explicação direcionadas à aberturas deixadas em alguns tópicos. Separadamente, poderíamos apontar diversas lacunas, no entanto, optamos por explicar algumas.
Nesse ponto destaca-se, influenciada por tendências marcantes no século XIX, uma visão linear dos acontecimentos histórico-musicais: A divisão genérica para longos períodos de tempo - Idade média (476 - 1453), Renascença (século XIV- primeira metade do século XVII), Barroco (segunda metade do século XVII), Classicismo (século XVIII), Romantismo (século XIX), pós-romantismo ou impressionismo (primeiras e décadas do século XX), Contemporâneo (a partir da década de 40 século XX) - transforma movimentos culturais específicos de grupos sociais em uma teoria homogênea. O que podemos ver é que a linearidade temporal não é uma realidade. A realidade condiz com acontecimentos entrecruzados e paralelos ocorridos em várias regiões da Europa, nas Américas ou mesmo no Brasil podendo influenciar-se mutuamente ou não. Este tipo de abordagem bastante disseminada e discutida nas mais variadas áreas das ciências humanas como história, história da música, filosofia, entre outras, foi profundamente influenciada pelo pensamento evolucionista de Charles Darwin. Quando a história passa a adotar um viés cronológico para a abordagem de fatos. Por outro lado, há, por parte dos historiadores da música por exemplo, o foco em figuras de grande destaque hegemônico e grande aporte político.
Em oposição, o clarone e o corne inglês, são adaptações graves que foram criadas para preencher a necessidade de sonoridade mais grave no naipe de oboés e clarinetes. Dessa forma, ambos aparecem como recurso de preenchimento sonoro na região grave.
Dessa forma, na explicação que torna as grandes orquestras sinônimo da grandiosidade sentimental do século XIX, trouxemos uma citação do livro História da Música Ocidental de Donald Grout e Claude Palisca (2007). Explica-se que: Na primeira parte da citação temos um comparativo da "arte romântica" com a "arte clássica", cuja ênfase recai sobre a música. Nesse sentido, os autores Grout e Palisca (2007), comparam a música feita no século XIX com a do século XVIII destacando o anseio pelo futuro, pelos sentimentos e pelo inatingível. No segundo trecho, destaca-se o individualismo, quando há a menção da mistura entre "personalidade e arte" do artista. Em segundo plano, aponta também a uma uniformização quando se trata de movimentos artísticos musicais em que se consegue classificar determinados grupos de compositores adeptos de movimentos ou tendências particulares. Como por exemplo, o impressionismo de Claude Debussy e Cesar Franck ou o nacionalismo europeu de Béla Bartók. Nesse terceiro trecho, temos também grande vinculação dos compositores do século XIX com a música programática. Evocando elementos extramusicais é possível identificar aspectos da expressão sentimentos e alusão à sonoridades próprias da natureza. Como se a música evocasse aspectos simbólicos extramusicais.
Na música de concerto obtivemos as mais variadas influências ao mesmo tempo. Música do período clássico e romântico europeu influenciaram todos os expoentes dessa música. No entanto, a música feita pelo povo era bastante reprimida e sofria perseguição, pois a cultura negra, pertencente ao povo escravizado, era repreendida. A cultura indígena com seus ritos e cantos, também passou pela opressão catequizante da igreja católica e também esteve afastada das instituições. O espaço institucional foi dado apenas àqueles que eram ligados a cultura europeia. E com isso, os compositores brasileiros de destaque possuíam grande ligação com essa música. Assim, a divisão de períodos linear e demarcada por movimentos individuais por aqui é mais complicada ainda. Em um século aconteceram as mais variadas correntes musicais e atribuições políticas relacionadas a monarquia ou a república. Por aqui a música de concerto vigente era aquela que estava ligada ao regime político do momento. Mudam-se os compositores que se sobressaem e a música símbolo em voga de acordo com a situação do país.
Existe a tendência do uso de instrumentos agudos para tocar temas principais. No entanto, instrumentos que possuem uma vasta tessitura podem ser cotados para esta função. Em outro aspecto, para evocar determinado cenário, impressão ou evocar algum elemento o compositor pode escolher um instrumento de tessitura grave. Dessa forma, quando se trata da escrita direcionada a instrumentos de orquestra ou até em outros contextos, os compositores do século XIX em diante dedicaram partes principais e melodias destacadas a quase todos os instrumentos, endo possível encontrar temas marcantes com as mais variadas possibilidades de timbres.
Ao mesmo tempo, as variações instrumentais passam a ser, no século XX, muito variadas e até inovadoramente incomuns. Como quando Heitor Villa-Lobos cria a orquestra de violoncelos usada em suas Bachianas Brasileiras nº5. Uma lista de muitas exceçõesA título de curiosidade deixamos aqui muitas aberturas para um futuro aprofundamento. A maioria das menções que foram feitas encontram, de acordo com o momento da história, muitas exceções. Vale a pena, caso haja interesse, o aprofundamento em alguns dos nomes que trouxemos. Os livros que trouxemos aqui também são fáceis de encontrar junto com outros assuntos que julgamos ser interessante divulgar. Para mais informações e questionamentos entre em contato pelo nosso e-mail. ReferênciasGROUT, Donald J. PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva. 2007
BENETT, Roy. Instrumentos de Orquestra. Cadernos de Música da Universidade de Cambridge. Ed. Zahar. 1985 Divisão de períodos históricos na música. historiadasartes.com/som-com-acao/musica/periodos-compositotres-e-obras/ AZEVEDO, Luiz Heitor Correa de. 150 anos de música no Brasil. Ed. Fundação Biblioteca Nacional. 2ª Edição. 2016. Publicamos 12 conselhos para um estudante de música no nosso perfil do Instagram (@portal_caminhosdosom) com tradução de trechos dos conselhos de Mark Levine. Sobre isso também uma discussão mais detalhada no nosso canal do youtube com comentários complementares (veja o post anterior) no nosso site. Mesmo assim, notamos que ficaram algumas pontas soltas. Entendendo as questões da performance musical e do estudo que a envolve, aprofundamos os argumentos de alguns dos conselhos citados. Discutimos o tópico "toque tudo em todos os tons" colocando a transposição como uma das ferramentas para isso. Mencionamos também o tópico "Toque junto com as gravações reais" com particularidades que devem ter cuidado e reflexão. No caso do primeiro tópico, não houveram aprofundamentos suficientes no primeiro vídeo dos 12 conselhos... Dessa forma, foi necessário o apoio em conceituações disponíveis em livros para que se compreenda o que é transposição. No caso do segundo tópico apontado, os vídeos foram suficientes para a argumentação. Por conta disso, um adendo, como um tipo de extensão dos vídeos sobre os conselhos vai ao ar com mais especificações. Ao mesmo tempo, um conselho que ficou de fora foi mencionado e discutido profundamente. Como base, a seguir serão disponibilizadas as referências usadas e as citações discutidas nos vídeos especificamente sobre transposição. O que é transposição?O significado de transposição foi embasado em verbetes disponíveis no Dicionário de Música (ILUSTRADO), de Thomas Borba e Fernando Lopes Graça, I - Z, Edições Cosmos-Lisboa, 1963. Apresentaremos aqui a discussão sobre dois tópicos específicos. No primeiro virá a conceituação que apresenta o termo como ação: "Transportar: mudar o tom de qualquer trecho de música, sem alteração, contudo, de seu modo" (BORBA, GRAÇA, p.641, 1963). Num segundo tópico, a transposição aparece detalhada quando se pensa em troca de tonalidade e de clave: "Transporte: Passagem de um trecho de música para [um] tom diferente do original. O transporte é geralmente considerado sob dois aspectos: transporte real ou transporte escrito, e transporte à vista ou transporte suposto. Este, [o transporte escrito ou suposto], implica em imediata substituição da clave por outra que corresponda ao transporte que há a fazer-se" (BORBA, GRAÇA, p.641, 1963). Na segunda parte da citação, organizada da mesma maneira que foi usada no vídeo, temos uma explicação prática de como a transposição chamada de "transporte suposto" acontece: "Assim, um trecho escrito em dó [maior] na clave de sol na 2ª linha transporta-se mentalmente uma terça menor acima, imaginando ou supondo no princípio da pauta da clave de fá na 4ª linha [...] (com o acompanhamento, naturalmente, dos três bemóis característicos do novo tom, mib [maior]) [...]" (BORBA, GRAÇA, p.641, 1963). Abaixo um exemplo por escrito como citado no verbete do dicionário. Temos, portanto, uma melodia simples de 8 compassos. Um trecho melódico original que virá a ser transposto: Na prática a transposição é uma ferramenta bastante usual na rotina de um músico. Seja para seu próprio uso ou para montagem de arranjos e adaptações, a transposição nos traz uma infinidade de possibilidades. Instrumentos transpositoresFalar de transposição apontou para uma questão comum à determinados instrumentos. Ligada à sua sonoridade, nos encaminhamos para um outro verbete, que não é a transposição em si, mas a alcança enquanto contexto sonoro. Dessa forma, a transposição é mencionada no vídeo sobre o assunto como particularidade de determinados instrumentos de sopro. Também retirada do dicionário, explica-se: "Aplica-se aos instrumentos (trompa, clarinete, saxofone, etc.) cuja parte se acha escrita num tom diferente do trecho a executar. A razão desta aparente anomalia reside no fato de tais instrumentos conservarem melhor as suas características de timbre e particularidades técnicas no tom em que preferencialmente são construídos. Assim, a trompa, constrói-se normalmente em fá (o que significa que sua parte se deve escrever uma quinta acima do som real do trecho); o clarinete tem dois tipos: em sib e em lá (soma, portanto uma segunda maior e uma terça menor respectivamente, abaixo do tom escrito, etc.) (BORBA; GRAÇA, p.641, 1963). Existe uma outra modalidade de transposição diferente da que mencionamos anteriormente. Nesse caso, temos instrumentos transpositores de oitava. Estes fazem uso da clave indicada para instrumentos de certa tessitura, mas soam mais grave do que se apresenta a escrita. Por exemplo, instrumentos como o violão e a guitarra usam a clave de sol, mas não soam na tessitura escrita. Ambos vão apresentar uma sonoridade oitava abaixo. Instrumentos como o contrabaixo acústico e seu derivado, o contrabaixo elétrico, passam pela mesma questão ao usar a clave de fá. Embora haja uma escrita nesta clave, estes soarão também oitava abaixo do que se escreve. A transposição em instrumentos musicais é algo que se apresenta com bastante frequência. Mais do que se imagina, os instrumentos transpositores existem, de certa forma, em grande quantidade. Para mais sobre instrumentos transpositores busque nosso Canal do youtube. Referências
BORBA, Thomas. GRAÇA, Fernando Lopes. Dicionário de Música (Ilustrado), I - Z. Edições Cosmos-Lisboa. 1963. https://www.blogsouzalima.com.br/o-que-e-instrumento-transpositor-parte-i/ https://www.blogsouzalima.com.br/o-que-e-instrumento-transpositor-parte-ii/ PRIOLLI, Maria Luisa de. Princípios Básicos da Música para a Juventude. Rio de Janeiro: Editora Casa Oliveira de Músicas LTDA. p.141. 1977. Quando pensamos em tocar um instrumento apenas acaba que, em primeiro lugar, desenvolvemos a consciência ligada ao ato de tocar e ler partitura. No entanto, na maior parte das vezes, não somos incentivados a entender nossos instrumentos também fisicamente. Podemos ver que, para muitos de nós que estamos aprendendo como funciona as funções básicas dos nossos instrumentos, aspectos de sua anatomia podem ser vistos como curiosidade. Pensando na importância desse universo, temos em nosso perfil @portal_caminhosdosom alguns mapas e ilustrações de alguns instrumentos. Nosso objetivo, ao cultivas estas ilustrações "anatômicas" é aprofundar o conhecimento de quem se interessa por instrumentos musicais a este respeito. Contamos com algumas ilustrações bastante detalhadas desenvolvidas com o máximo de detalhe. 1. ViolinoApesar de não tratar propriamente da nomenclatura das partes do instrumento, em uma das nossas postagens mais recentes (este post está sendo escrito em 2021) trazemos uma ilustração com o violino como tema. Nesta ocasião é mostrada a maneira que o som circula pelo instrumento e assim, temos partes identificadas do instrumento. Enquanto descoberta da anatomia sonora do instrumento, este post remete a outros instrumentos da família das cordas. Sendo assim, pode-se afirmar que a viola, o violoncelo e contrabaixo também possuem a mesma maneira de produção de som e alguns aspectos de anatomia do corpo do instrumento em comum. ViolonceloConectado ao violino, o violoncelo é um instrumento que traz um post dedicado a sua estrutura. Com cards dedicados a compreensão de suas partes, o violoncelo é um instrumento que possui muitos posts variados em nosso feed sobre os mais variados aspectos. Nessas ilustrações, como semelhante da família dos violinos são trazidos elementos em comum deste grupo de instrumentos. De certo modo, podemos ver que o arco é um elemento claramente comum a todos os instrumentos da família das cordas. E assim podemos recomendar também, como vale a pena conhecer um vídeo disponível no Canal Portal Caminhos do Som que explicam em detalhes diferenças e semelhanças entre esses instrumentos. Conhecer o seu instrumento é essencial. Por conta disso, dedicamos vários posts a compreensão do funcionamento das cordas, mas de outros instrumentos também. Vale entender que, para quem toca, principalmente no começo, é importante conhecer e saber de onde vem e como são seus instrumentos em todos os detalhes. Para isso, temos vários posts bastante detalhados.
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